Na madrugada desta quinta-feira (19.03) policiais militares libertaram mãe (57 anos) e filho (27) que permaneceram sequestrados por seis horas, amarrados e mantidos em cativeiro em um matagal em Rondonópolis.

A PM recebeu via 190 a denúncia sobre uma situação de cárcere privado no bairro Vila Mariana.

O comunicante disse que era filho de uma das vítimas e que dois homens teriam invadido a residência da família, amarrado sua mãe e o irmão que é deficiente físico e os colocado dentro de um veículo fugindo para direção de Campo Limpo.

De imediato, todas as equipes da Polícia Militar foram comunicadas para cercar a região.

Após 2h do ocorrido, os criminosos ligaram e enviaram um vídeo mostrando os familiares amarrados em um matagal, exigindo a quantia de R$ 20 mil pelo resgate.

Por meio do vídeo, os policiais chegaram até o local do vídeo e encontraram as cordas utilizadas para amarrar as vitimas e um par de chinelo, reconhecido como do irmão do denunciante.

Em continuidade as busca na zona rural, às 5h30 os policiais localizaram mãe e filho que haviam sido abandonados pelo grupo de criminosos.

A mulher disse que ela e o filho ficaram rendidos por quatro homens que estavam em uma picape.

As vítimas receberam atendimento médico, e uma delas já reconheceu um dos suspeitos do crime.

A família ressalta que o valor exigido para o resgate não foi pago pelo denunciante.

A corda utilizada para amarrar as vítimas foi apreendida na ação.

O comunicante revelou que adquiriu dividas com quatro pessoas e suspeita que uma dessas pessoas possa estar envolvida no sequestro da sua família.

A Polícia Militar segue em diligência em busca dos suspeitos do crime.

Serviço

A sociedade pode contribuir com as ações da Polícia Militar de qualquer cidade do Estado, sem precisar se identificar, por meio do disque-denúncia 0800.65.3939.

Nesse número, sem custo de ligação, qualquer cidadão pode informar situações suspeitas ou crimes.

Exemplos: a presença de foragidos da Justiça com mandado de prisão em aberto e ponto de venda de droga.