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CRISE DO CORONA

Bares e restaurantes aguardam socorro financeiro do GF

Pixabay

Com o agravamento da crise do coronavírus, fechamento de comércio e restrições de circulação em todo o país, o setor de bares e restaurantes é um dos primeiros a sentir os impactos econômicos da pandemia e aguarda que o governo anuncie um pacote de socorro ao setor, que inclui o pagamento de uma espécie de bolsa aos três milhões de trabalhadores de bares e restaurantes durante os próximos três meses.

A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) prevê um possível colapso no setor, caso o Governo Federal descumpra a promessa que foi feita na última semana durante reunião entre o presidente da associação, Paulo Solmucci, com o presidente Jair Bolsonaro e integrantes da equipe econômica.

“Muitos dos nossos trabalhadores dizem que não sabem como irão viver sem o emprego. É um risco muito grande deixar toda essa gente sem assistência nessa hora”, diz Solmucci.

Em Mato Grosso, uma semana antes do decreto, várias operações já haviam fechado as portas e as outras já apresentava queda de mais de 70% do movimento, hoje todos estão fechados e menos de 1% operam na modalidade de delivery. “Não estamos olhando para lucro, aluguel e fornecedores, nossa prioridade sempre foi nossos funcionários”, declara a presidente da Abrasel-MT, Lorenna Bezerra.

Lorenna ainda explica que com a Medida Provisória assinada pelo Governo Federal neste domingo (22), ele se absteve e passou a bola para empresários e empregados. “Tendo em vista que o governo entende que nosso setor está entre os quatro prioritários, e precisa considerar que somente com a ajuda a fundo perdido para pagamentos dos salários teremos condições de evitar a desestruturação completa do setor e o caos social que advirá dela”, destaca.

Solmucci finaliza dizendo que, se o governo não cumprir o que prometeu, o país corre o risco de mergulhar em uma nova crise.

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