DA REDAÇÃO / LEONARDO MAURO
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O prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB) disse na tarde desta sexta-feira (27), que o decreto do governador Mauro Mendes (DEM), foi inoportuna e precipitado e com duras palavras questionou a flexibilização por parte do Estado.
Pinheiro ainda orientou a população cuiabana a seguir o decreto municipal, onde estabelece normas restritivas aos moradores, trabalhadores e comerciantes.
“A competência legal para estabelecer isso é da prefeitura de Cuiabá, tanto que os quatro shoppings, os mercados decidiram aderir ao nosso decreto. O que aconteceu foi uma invasão de competência e eu estava correto, tanto é que mal o governo liberou o decreto e o Ministério Público Federal (MPF) Ministério Público Estadual (MPE) e Ministério Público do Trabalho (MPT) em conjunto com parecer técnico da Fiocruz fizeram notificação recomendatória ao governador para que ele revogasse o decreto que colocava em risco a vida dos cidadãos mato-grossenses”, disse o emedebista.
As declarações foram dadas em entrevista coletiva online nesta sexta. Emanuel ainda disse que, o decreto de Mauro foi inoportuna, precipitada e que nesse momento deve haver união dos poderes e não disputa política ou de ego.
“Devemos no mínimo ter a sensibilidade e respeito. Ninguém vai ser o salvador da pátria sozinho, precisamos de união independente de qualquer coisa. O meu partido é Cuiabá e tudo tenho que fazer para minimizar a dor da população cuiabana e evitar que a capital entre na média de casos. Eu estou ao lado 100% do MPF, MPE e MPT, pois, a postura deles foi a mesma que a minha de desespero. Temos que cuidar das pessoas que estão sob nossa responsabilidade”, falou Emanuel Pinheiro.
Mauro Mendes após decretar que comerciastes e trabalhadores voltassem a vida normal, levou um tombo ao perceber que os Cuiabanos não abraçaram seu decreto, e sim ficaram ao lado do Prefeito Emanuel.
O decreto Estadual possibilita que estabelecimentos comerciais e trabalhadores volte a rotina normal, mas o que aconteceu foi o contrário, pelas ruas de Cuiabá não se viu o setor comercial aberto e quase ninguém andando pelas ruas.