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SÍNDROME RESPIRATÓRIA

Para Gilberto Figueiredo o levantamento do MPMT pode gerar dúvida e causar pânico na população

DA REDAÇÃO / LEONARDO MAURO
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Reprodução

O secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo, disse em coletiva online, na manhã desta quarta-feira (29), que não tem conhecimento dos dados de um levantamento realizado pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPMT), sobre 266 óbitos por Síndrome Respiratória Aguda (SRAG) no Estado, e criticou o levantamento.

“Eu acho que nesse momento, estudos que não contribuem para combater (o Covid-19), pode aumentar sim, o pânico na população, e por isso tem que ser feito com bastante prudência, com bastante foco, com dados científicos para analisar”, disse o secretário.

O levantamento realizado pelo MPMT junto aos cartórios de Registro Civil de Pessoas Naturais, aponta a ocorrência de 266 óbitos por Síndrome Respiratória Aguda (SRAG) no Estado, entre 28 de fevereiro e 27 de abril deste ano.

Os números serão atualizados semanalmente pelo MPE e vão subsidiar a atuação dos promotores e procuradores de Justiça no enfrentamento à pandemia do novo Coronavírus. Para Gilberto, esses estudos e levantamentos podem causar pânico, conflitos e dúvidas.

“Pelo número de perguntas a respeito sobre esse assunto, o conflito muito provavelmente poderá gerar, inclusive dúvida e falta de entendimento da população. Eu não recebi (o levantamento), o que eu sei, foi pelo que eu vi circulando na imprensa. Eu pedi ao MP que gostaria de conhecer esse estudo. E à luz dos dados oficiais que nós temos, eu faço uma análise comparativa e depois dou uma publicidade disso”, finalizou Figueiredo.

Além do número de óbitos por SRAG obtido junto aos cartórios, o órgão auxiliar compilou dados sobre a evolução dos casos e óbitos pela referida síndrome e por Covid-19 junto à Central de Informações do Registro Civil – CRC Nacional, Fiocruz e o Boletim da Secretaria de Estado de Saúde.

Conforme o relatório, as fontes apresentam números de infectados e de óbitos divergentes. A causa mais provável seria o atraso nos resultados dos exames ou mesmo a falta de testes, o que prejudica o diagnóstico das mortes por Covid-19 nas certidões de óbito.

Veja o levantamento aqui:

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