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SEGUNDO DIA DE FRIO

Geadas voltam a atingir lavouras de feijão e hortaliças do Paraná

PITER SCHEUER

As baixas temperaturas, devido a uma massa de ar polar, marcou a manhã desta sexta-feira, 8, no Sul e em partes do Sudeste e Centro-Oeste do país.

Segundo a Somar Meteorologia, com frio intenso, geadas atingiram lavouras de feijão e hortaliças do Paraná pelo segundo dia seguido. Nesta quinta, 7, lavouras já tinham sido afetadas.

Em Palotina e em Castro, no Paraná, por exemplo, as mínimas chegaram a 2,5 ºC. Em Amambai e Rio Brilhante, em Mato Grosso do Sul, as temperaturas caíram para 3 ºC e 3,3 ºC, respectivamente.

“São temperaturas mais baixas que ontem [quinta-feira]. Se tiver geada, são mais fracas e que não causam danos significativos até porque o período de exposição da lavoura foi pequeno”, diz o agrometeorologista Celso Oliveira.

Em Minas Gerais, as temperaturas também caíram mas não houve condição para formação de geada. Em Guaxupé, a mínima foi de 8 ºC.

A expectativa é que o frio seja mais intenso neste sábado, 9, mas mesmo assim as temperaturas devem cair entre 5 ºC e 6 ºC nas áreas mais altas.

No Twitter, internautas relataram geadas em São Francisco de Paula (RS) e em Chapecó (SC). Nesta última cidade, este já é o segundo dia consecutivo do fenômeno.

Chuvas

Com a passagem da frente fria, a água disponível no solo aumentou no oeste e noroeste do Rio Grande do Sul e norte de Mato Grosso.

No entanto, São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul ainda registram baixa umidade e estiagem agrícola, com mais de 30 dias sem precipitações significativas.

“Isso causa problemas no desenvolvimento do milho safrinha, degradação das pastagens e dificuldade de instalação da cana”, explica o agrometeorologista.

A expectativa é que na próxima semana, uma nova frente fria chegue ao Rio Grande do Sul, com ocorrência de chuva também em Mato Grosso.

No entanto, essa precipitação vem acompanhada de tempestade, trovoada, rajada de vento e eventual granizo, principalmente em Encruzilhada do Sul (RS), Alegrete (RS), Porto Murtinho (MS) e Corumbá (MS).

“Essa chuva pega parte do Pantanal, áreas do centro e oeste do Rio Grande do Sul. Ela continua sobre o Sul e parte do Centro-Oeste mas também avança para Santa Catarina e Paraná, embora os maiores acumulados fiquem entre Mato Grosso do Sul, Paraná e Rio Grande do Sul”, afirma Oliveira.

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