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AMAPÁ SHOYU

Polícia Federal faz busca em apartamento de luxo em Cuiabá

Reprodução

Polícia Federal cumpre na manhã desta quinta-feira (14), mandado de busca e apreensão em um edifício de luxo, localizado no Jardim das Américas, em Cuiabá. Trata-se da 2º fase da Operação Amapá Shoyu, deflagrada pela PF do Amapá.

O mandado de busca foi cumprido na casa de uma advogada, identificada inicialmente como D.S.S.B.C., idade não informada. Presidente do Tribunal de Defesa das Prerrogativas da OAB-MT, André Stumpf Jacob Gonçalves, está em viagem e informou que a OAB não foi informada do procedimento e que por isso, o mandado não poderia ser cumprido sem a presença deles.

Por outro lado, agentes da PF informaram que entraram em contato com a ordem, mas que não tiveram retorno. Ainda afirmaram que não podiam deixar de cumprir o mandado pela ausência do membro da ordem.

“Vai ter problema institucional, vamos tentar anular o ato, com a força da OAB Nacional, vamos representar esse delegado em todas as instâncias, civil e criminal. Ele vai ter que comprovar que ligou para nós”, disse o presidente Strumpf por telefone à reportagem.

D.S., é irmã de Bertholdo Dewes Neto, ex-presidente do Insituto de Meio Ambiente e Ordenamento Territorial do Amapá (Imap), preso na primeira fase da operação. A defesa dela não foi localizada.

Prejuízo de R$ 7 milhões

Na primeira fase da operação, deflagrada em fevereiro de 2019, a Polícia Federal desarticulou um esquema que beneficiava produtores de soja dentro do Imap.

Na época, Bertholdo foi preso acusado de participar do esquema, tornando sem efeito as multas emitidas pelo Ibama. Em outros casos, simulavam documentos, reduzindo as multas, que variavam de R$ 200 mil a R$ 1 milhão, para o valor único de R$ 60 mil.

Foi estimado pela PF que o esquema causou R$ 7 milhões de prejuízo aos cofres públicos.

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