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INTERNACIONAL

Ciclone avança nesta quarta por Índia e Bangladesh; Covid-19 limita evacuações

O ciclone Amphan avança rumo aos territórios continentais de Índia e Bangladesh enquanto os dois países lutam para controlar o aumento nos casos de Covid-19. Combater as duas emergências ao mesmo tempo será um desafio para os dois governos, pelas possíveis pioras das condições sanitárias nos locais atingidos e as dificuldades para manter o distanciamento social em centros de evacuação e abrigos de emergência.

O Amphan deve chegar à região da cidade indiana de Calcutá ao longo do dia nesta quarta-feira. Além de ventos, o ciclone deve trazer tempestades à região. Já chove forte nas costas dos países e as condições devem se deteriorar com o passar das horas.

No momento, o chamado ciclone Amphan está no que servia equivalente à categoria 3 na escala comumente utilizada para furacões do Atlântico, com ventos de 185 quilômetros por hora.

Os ventos perderam intensidade nas últimas horas, mas autoridades temem que o Amphan possa retornar às categorias 4 ou 5. Ao se formar, ele chegou a ser chamado de “super ciclone”.

Na segunda, os ventos chegaram a 270 quilômetros por hora no mar, formando a pior tempestade já registrada no Golfo de Bengala (ou Baía de Bengala).

PIB in Odisha #StayHome #StaySafe

@PIBBhubaneswar

Fire Services Team clearing road blockage near R&B Office , to facilitate movement of vehicles, essential commodities and emergency service personnels.

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“É quase certo que as equipes de resgate atuarão em áreas infectadas pelo coronavírus. Terão que usar máscaras e luvas. Será um grande deafio”, disse Satya Narayan Pradhan, diretora-geral da Força Nacional de Desastres da Índia (NDRF).

Pradeep Jena, comissária de ajuda especial do Estado de Odisha, na Índia, pediu que os serviços de emergência busquem um equilíbrio entre as duas emergências.

“Temos que encontrar um equilíbrio entre o combate ao coronavírus e ao ciclone, evacuando as pessoas onde for extremamente essencial. Caso contrário, todos estão melhor em suas próprias casas”, disse.

Jena comentou que centros de evacuação tentam manter as idosas e as grávidas separadas do resto da população, com dificuldades adicionais pela falta de sabão adequado em abrigos.

“Distanciamento social é definitivamente um conceito muito bom, mas aplicá-lo da maneira mais estrita possível em uma situação de desastre nem sempre é possível”, disse.

ѕαtчα prαdhαnसत्य नारायण प्रधान ସତ୍ଯପ୍ରଧାନ-DG NDRF

@satyaprad1

Updates 20/5/20-

@NDRFHQ @ Work in Hasnabad, North 24 Parganas, West Bengal @NDRFHQ @ndmaindia @PMOIndia @HMOIndia @PIBHomeAffairs @BhallaAjay26 @DDNewslive @ANI @airnewsalerts @PTI_News

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Aumento de Covid-19

A Índia passou mais de 100.000 infecções confirmadas na segunda-feira, de acordo com a Universidade Johns Hopkins, registrando seu maior pico em um dia até agora, com um total de 5.242 novos casos.

Enquanto isso, a contagem de infecções de Bangladesh está subindo rapidamente, com mais de 1.300 novos casos no domingo, seu maior aumento até agora. No total, o país registrou 25.121 infecções confirmadas, segundo a mesma universidade. Johns Hopkins.

Há diferença entre ciclones, furacões e tufões?

Não há diferença técnica, a não ser a localização.

Como explica o meteorologista Chad Myers, da CNN, o mesmo fenômeno natural costuma ser identificado por nomes distintos dependendo a região do planeta em que ocorre: os “ciclones tropicais” do Oceano Índico e sul do Pacífico são comparáveis aos “furacões” do nordeste do Oceano Pacífico e norte do Oceano Atlântico e “tufões” no noroeste Pacífico.

O Serviço Nacional de Oceanos dos Estados Unidos classifica os três fenômenos da mesma forma: “um sistema rotativo e organizado de nuvens e trovoadas que se origina em águas tropicais ou subtropicais”.

A mudança no nome depende da região em que ocorrem (e eles podem migrar de uma nomenclatura para outra, caso se movam por diferentes áreas do planeta).

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