https://matogrossomais.com.br/wp-content/uploads/2020/05/yvihl.png

CORONAVÍRUS

Secretário Gilberto Figueiredo diz que “kit Covid” é uma brincadeira nociva para população

DA REDAÇÃO / LEONARDO MAURO
[email protected]

Reprodução

O secretário de Estado de Saúde de Mato Grosso, Gilberto Figueiredo, disse na coletiva online realizada na manhã desta sexta-feira (22), não concordar com a distribuição do “kit Covid”, que pode ser nocivo e parece uma brincadeira.

“Essa história do primeiro Estado a lança um kit, isso aí parece uma brincadeira né […] Não concordo com isso. É algo nocivo para a população, tendo uma imagem que é uma solução segura, e não é”, criticou o secretário.

A prefeitura do município de Barra do Garças vai disponibilizar um “Kit Covid-19” para pessoas com sintomas leves do coronavírus, para que elas possam continuar o tratamento em casa. O protocolo foi elaborado por médicos que atuam na rede pública.

O kit consiste em dois ‘grupos’ que se combinam a serem ministrados aos infectados, com prescrição médica, e de acordo com as condições clínicas de cada paciente. E, é composto por Azitromicina (500mg), Ivermectina (6mg), dipirona, paracetamol e a famosa Cloroquina, que é polêmico.

O secretário disse ainda que, autorizaria sim a ministração do Cloroquina em seus filhos e familiares, mas sendo prescrito por um médico.

“Essa é uma responsabilidade dos médicos, o medicamento está a disposição de todos os nossos hospitais de referência, então, não a nesse momento, impedimento no Estado de MT utilizar (a cloroquina), médico que entender, a luz do diagnóstico do paciente”, continuou Gilberto.

Para finalizar, Figueiredo mandou um recado para aqueles que acham serem médicos, e para aqueles que acreditam em suposições sem embasamento científico, só por uma ideologia a ser imposta.

Os profissionais que foram formados para isso, estudaram mais de 10 anos para fazer isso. Então não é o governador, não é o secretário, não é o ministro, não é o Presidente da República quem prescreve o medicamento para tratamento de Covid e para nem uma outra enfermidade”, finalizou o secretário.

Veja Mais

Deixe seu Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *