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COVID-19

Secretários municipal e estadual de saúde divergem sobre pico de contágio em Cuiabá

DA REDAÇÃO / MATO GROSSO MAIS
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Secretário de Saúde de Cuiabá, Luiz Antônio Possas de Carvalho/ Secretário estadual de saúde Gilberto Figueiredo

O Secretário de Saúde de Cuiabá, Luiz Antônio Possas de Carvalho, afirmou nesta segunda-feira (25) que a capital passa, a partir de agora, pelo pico de contágio. Já o secretário de Saúde Estadual, Gilberto Figueiredo, rebateu a afirmação nesta terça-feira (26), alegando que o pico da infecção ocorre quando há uma grande alta dos casos e, depois, um declínio.

“É um momento que a gente começa a ter aflição. Novamente queremos pedir à população cuiabana, principalmente nos bairros que temos mais incidências, como Jardim Imperial e Morada da Serra, que tenha muita cautela, faça o isolamento social, saia com as máscaras, faça todo o controle sanitário, tudo o que for possível, porque é agora que estamos começando a ter a maior incidência de contágio na capital”, afirmou.

De acordo com Possas, a secretaria tem monitorado diariamente com muita cautela e preocupação todos os casos. O número de casos tem aumentado significativamente devido ao decreto de relaxamento de Várzea Grande, cidade metropolitana de Cuiabá, e também devido à abertura do comércio na capital.

“Voltamos a ficar preocupados, com o radar antenado, porque Cuiabá começou a entrar na fase de maior expressão da contaminação social”, disse secretário.

Gilberto Figueiredo, rebateu a fala do secretário municipal nesta terça-feira (26), alegando que o pico da infecção pelo vírus ocorre quando há uma grande alta dos casos e, depois, estes começam a reduzir. E isso ainda não ocorreu em Mato Grosso, onde os números são crescentes.

“Já disse que é muito difícil estabelecermos o pico, não acredito que estejamos no pico, acho que ainda vamos ter um crescimento substancial de casos, ou seja, o pico é quando nos deixamos de crescer, e passamos a declinar”, levantou Figueiredo.

Ainda em entrevista, Figueiredo diz que, “nós só estamos crescendo. Como nós podemos estar no pico? Eu não acredito que estejamos no pico, mas não sei quais os critérios ele [Antônio Possas] utilizou para fazer esta afirmativa”.

Explicou que o pico da infecção pelo vírus ocorre quando há uma grande alta dos casos e, depois, estes começam a reduzir. E isso ainda não ocorreu em Mato Grosso, onde os números são crescentes.

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