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ESTADOS UNIDOS

Caso George Floyd desencadeia protestos em pelo menos 140 cidades

A indignação diante do caso George Floyd desencadeou protestos em pelo menos 140 cidades americanas, nos últimos dias. Milhares de pessoas se manifestam para denunciar o racismo e a brutalidade policial, dando força ao movimento “Vidas Negras Importam” (Black Lives Matter), seis anos após seu aparecimento.

A Guarda Nacional foi mobilizada em 15 estados e na capital americana, Washington. Depois de confrontos violentos entre policiais e manifestantes, algumas cidades colocaram em vigor um toque de recolher durante à noite.

Segundo levantamento da CNN, ao menos 40 cidades em todo o país adotaram toque de recolher na noite de domingo.

Em Nova York, milhares de manifestantes saíram as ruas pelo quarto dia consecutivo. Eles pedem justiça para George Floyd, homem negro, de 46 anos, que foi morto por asfixia, quando estava sob a custódia da polícia em Minneapolis, no estado de Minnesota.

Mesmo no epicentro da pandemia nos EUA, ruas em diversos pontos da cidade foram tomadas por nova-iorquinos a pé, de skate ou de bicicleta, acompanhados por forte presença policial. De acordo com a prefeitura, pelo menos cinco mil pessoas participaram dos protestos no sábado (30). A maior cidade dos EUA segue com o confinamento em vigor até o 8 de junho, por causa da Covid-19. Restaurantes, escritórios e lojas estão fechados desde a segunda quinzena de março.

As manifestações começaram pacíficas durante o dia e se estenderam durante à noite, quando aconteceram episódios de enfrentamento entre policiais e manifestantes. Helicópteros sobrevoaram os pontos de protesto.

Lojas do bairro do Soho, na parte sul da ilha de Manhattan, uma das principais áreas comerciais da cidade, tiveram vidros quebrados e foram invadidas. Lixeiras e carros da polícia foram queimados. Depois da primeira madrugada de confronto, muitos comércios instalaram proteção de madeira nas vitrines e colocaram cordões de isolamento.

O prefeito da cidade de Nova York, Bill De Blasio, pediu a abertura de uma investigação sobre a ação do Departamento de Polícia de Nova York durante as manifestações, depois que um carro da polícia foi visto atingindo um grupo de manifestantes, no sábado (30). Ele percorreu pessoalmente locais de manifestação para averiguar a situação, na noite de domingo (31). A filha de Blasio, Chiara de Blasio, de 25 anos, foi detida no final de semana, quando participava de um dos protestos contra o racismo na cidade.

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