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PECUÁRIA

Exportação de carne bovina brasileira cresceu 21% em maio

Abiec

Com os chineses aumentando suas aquisições de 80.056 toneladas em abril para 118.55 toneladas em maio, as exportações totais de carne bovina in natura e processada cresceram 21% em maio na quantidade e 35% na receita na comparação com o mesmo mês do ano passado.

As informações são da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), que compilou os dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), através da Secex/Decex.

Segundo a entidade, em maio de 2020 o Brasil exportou 183.018 toneladas contra 151.270 toneladas em maio de 2019. Na comparação do mesmo período, em receitas, o salto foi de US$ 577,8 milhões em 2019 para US$ 780,1 milhões em 2020.

Com isso, o acumulado nos primeiros cinco meses do ano já apresenta uma variação positiva de 5% no volume total de carne bovina exportada, saindo de 695.151 toneladas em 2019 para 732.859 toneladas em 2020.

Nas receitas, a variação é ainda maior: foi de US$ 2,6 bilhões no ano passado para US$ 3,1 bilhões em 2020, alta de 23%.

Em maio, segundo a Abrafrigo, a participação da China nas exportações brasileiras do produto alcançou a 56,5% do total, somando-se as entradas pelo continente (39,3%) e as entradas por Hong Kong (17,2%). Ainda em maio, a movimentação chinesa pelo continente subiu 128,4% enquanto a realizada por Hong Kong caiu 13,5% em relação a maio de 2019.

Entre os 20 maiores compradores da carne bovina brasileira, o Chile diminuiu suas importações nos cinco primeiros meses do ano de 40.559 toneladas em 2019 para 30.233 toneladas em 2020 , queda de 25,5%.

No mesmo período, o Egito reduziu suas compras de 60.795 toneladas para 39.267 toneladas, redução de 35,4%, os Emirados Árabes foram de 40.686 toneladas para 17.020 toneladas, uma diminuição de 58%.

Elevaram suas aquisições, além da China, Rússia, de 24.984 toneladas para 29.504 toneladas, aumento de 18%, a Arábia Saudita, de 17.048 toneladas passou para 21.281 toneladas, alta de 24,8%.

Até o final de maio, segundo a entidade, 76 países ampliaram suas importações do Brasil, enquanto que 81 reduziram suas compras.

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