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EM CUIABÁ

Manifestantes vêem risco a democracia e pedem saída de Bolsonaro

Reprodução

Uma organização conjunta de diversos setores da sociedade promove um ato contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido),contra o fascismo, racismo e toda forma de opressão às minorias. A concentração aconteceu às 15 horas na Praça Alencastro, centro da capital.

Os manifestantes caminharam pelas avenidas Getúlio Vargas e Barão de Melgaço até a Praça Ipiranga, no Centro de Cuiabá. Segundo os organizadores, cerca de 300 pessoas participaram do ato.

Segundo posicionamento da organização, o Brasil passa por diversos problemas, que começaram ainda no governo Michel Temer e se agravaram com Jair Bolsonaro. As reformas apresentadas, como as da Previdência e Trabalhista apenas destroem direitos que já haviam sido conquistados. Os povos negros, indígenas, LGBTQI+ e mulheres se veem ameaçados diante do discurso de ódio do presidente e seus ministros.

A organização também acredita que, em vez de projetos para ajudar pessoas em vulnerabilidade social, o presidente quer servir aos interesses dos ricos. Além disso, a concentração de poder no Governo, aliado aos discursos autoritários demonstram a aproximação de Bolsonaro com o fascismo.

Apesar do momento de pandemia, uma das organizadoras, a jornalista Analu Melo Ferreira pondera que a democracia e saúde da população estão em risco com as medidas do governo. Ela assevera que o uso de máscara foi obrigatório.

“Nesse ato temos que tomar todos os devidos cuidados por conta do coronavírus. Por isso, todas e todos usando máscaras, com álcool em gel e mantendo-se distantes uns dos outros. O momento não é o mais propício para uma manifestação, nós sabemos, porque o ideal seria que todos pudessem ficar protegidos em casa. Só que essa não é a realidade do povo brasileiro, que se vê forçado a sair para trabalhar, pois falta comida na geladeira, enquanto o nosso representante, que deveria proteger essas pessoas, faz pouco caso da vida delas”, comenta.

O ato em Cuiabá aconteceu em sincronia com outras capitais do Brasil, uma semana após mobilização na Avenida Paulista, em São Paulo, onde torcidas organizadas antifascistas entraram em confronto com apoiadores do governo.

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