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SAÚDE

Hospital Referência à Covid atende 54% dos pacientes do interior

Com o avanço da pandemia do Coronavírus, a Prefeitura de Cuiabá transformou o antigo Pronto-Socorro em Hospital de Referência para COVID-19, onde tem recebido exclusivamente pacientes confirmados ou com suspeita da doença. Desde o começo dos trabalhos, além dos cuiabanos, o hospital tem atendido muitas pessoas de outros municípios de Mato Grosso.  Só em maio,  a unidade atendeu 54% dos pacientes oriundos do interior do Estado. Foram 98 pacientes, sendo que 50 de residentes do interior. Já no mês de março, do total de atendidos, 55%, proveniente do interior. Em abril, 40%.

“Nós temos um total de 225 leitos distribuídos entre enfermarias e  UTIs somente no Hospital de Referência. Temos ainda 40 leitos de UTI no São Benedito e, a partir dessa semana, a UPA Verdão começar a funcionar como retaguarda para o Hospital de Referência. Preparamos a capital da melhor maneira possível para conseguir suprir a demanda dos pacientes e temos uma grande preocupação com os pacientes que vem de outras cidades. Muitos estão vindo procurar tratamento aqui e nós recebemos todos eles”, comentou o prefeito Emanuel Pinheiro.

Desde o final de janeiro deste ano Cuiabá vem se preparando para a pandemia de coronavírus. Essa antecipação possibilitou que a capital fizesse um Plano de Contingenciamento e Mitigação da doença e que preparasse a rede hospitalar do município para absorver a demanda de pacientes. O tempo mostrou que as medidas tomadas em Cuiabá foram corretas. O prefeito Emanuel Pinheiro ainda em março decretou o fechamento do comércio e serviços, além de uma série de restrições para evitar que o vírus infectasse uma quantidade muito grande de pessoas ao mesmo tempo, o que poderia lotar os hospitais. Com as medidas de isolamento social, os casos começaram a surgir mais lentamente, e os pacientes graves de COVID-19 começaram a ser atendidos em locais preparados especialmente para recebê-los.

A grande preocupação do prefeito de Cuiabá é a interiorização da doença, pois as cidades do interior não têm condições de absorver todos seus pacientes. Desta maneira eles acabam sendo transferidos para receberem atendimento na capital. Ele disse que sabe que a maioria dos municípios não tem estrutura técnica para fazer frente ao vírus e que a capital vai fazer todo o possível para absorver essa demanda.

É preciso que os municípios façam sua parte, tomando medidas para tentar diminuir o contágio. Quanto menos pessoas forem infectadas, menos pessoas precisarão ser internadas. Precisamos trabalhar para essa prevenção, para evitarmos uma superlotação dos hospitais e o colapso do sistema hospitalar, como temos visto em outros estados. Meu objetivo neste momento é apenas um: salvar vidas”, finalizou o prefeito.

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