R7/LUÍZA LANZA
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A Polícia Federal acionou uma equipe de cinco peritos criminais para investigar as causas do incêndio que destruiu parte do Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), em Belo Horizonte, na manhã desta segunda-feira (15).
Até o momento, os peritos fizeram uma análise preliminar externa do local, que ainda estava em resfriamento.
Por se tratar de um bem da União, a competência é da Polícia Federal, que abriu inquérito policial para apurar a autoria do incêndio e o que foi afetado.
Localizado na região Leste de BH, o espaço gerenciado pela UFMG conta com mais de 265 mil peças, em uma coleção científica que guarda reserva vegetal, obras de arqueologia e paleontologia, cartografia histórica e arte popular.
Prejuízos
O incêndio atingiu parte de uma das três reservas técnicas do Museu de História Natural, onde ficam disponíveis para os pesquisadores as coleções que não estão em exposição.
Para a diretora da instituição, a professora Mariana de Oliveira Lacerda, é preciso aguardar a perícia da Polícia Federal para afirmar qual foi a origem do fogo e qual será a perda.
— Sem dúvida, estamos de luto neste momento. Houve uma perda, mas não sabemos ainda a dimensão. Agora, nossa preocupação é planejar o resgate desse acervo, saber o que é possível recuperar e enfrentar o que tiver que enfrentar.
A UFMG confirmou, também, que vai criar um comitê com especialistas da instituição para avaliar os prejuízos causados pelo incêndio e planejar a recuperação do acervo.