ICMBIO
[email protected]
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) tem combatido e reduzido a caça de animais nas unidades de conservação federais.
Para isso, tem realizado operações padrões de fiscalização em conjunto com as polícias e institutos do meio ambiente nos estados, o patrulhamento constante da unidade e do entorno, o uso de ferramentas de monitoramento para identificar os infratores em pontos estratégicos e fechamento de acessos.
A caça é proibida no país desde a década de 60, mas hoje ela é uma realidade e já reduziu a população de várias espécies, trazendo desequilíbrio ambiental.
Todo infrator pego em flagrante caçando dentro de unidade de conservação federal é preso e encaminhado para uma delegacia.
O caçador poderá responder por diversos crimes na esfera civil e criminal por crime ambiental, além do porte de arma.
Agentes do Parna do Iguaçu, muitas vezes, percorrem entre 15 a 25 quilômetros dentro da mata fechada em operações de fiscalização. (Foto: Acervo/ICMBio)
Iguaçu destrói 65 estruturas de caça
Para combater esse tipo de crime ambiental, desde janeiro de 2020, o Parque Nacional do Iguaçu, em conjunto com a Polícia Militar Ambiental do Paraná, já deflagrou seis operações de fiscalização dento da unidade.
Ainda, conta com equipes diariamente em patrulhamento pela área e utiliza ferramentas de monitoramento, que tem alcançado bons resultados e identificado os infratores em pontos estratégicos. Os agentes, muitas vezes, percorrem entre 15 a 25 quilômetros dentro da mata fechada nestas operações.
Fiscais apreendem armas, armadilhas, espingardas e munições. (Foto: Marco Antônio Freitas)
Aumento de animais circulando pela Estação Ecológica de Murici
As ações permanentes de fiscalização também conseguiram reduzir de forma significativa a caça esportiva dentro da Estação Ecológica de Murici (Esec) e da Área de Proteção Ambiental (APA) de Murici, em Alagoas.
Hoje, já se nota a redução da caça pelo número de animais cinegéticos que a equipe encontra com mais facilidade, o abandono de diversas trilhas e acessos e a pouca insistência dos moradores do entorno em manter aves silvestres cativas.
Em parceria com o Instituto de Meio Ambiente de Alagoas (IMA) e o Batalhão de Polícia Ambiental da Polícia Militar de Alagoas, o ICMBio realizou, de 2017 até abril de 2020, 18 operações.
Em todas, os resultados foram apreensões de aves, armadilhas, espingardas, munições, prisões e multas. De 2017 até 1 de junho, foram destruídos 20 acampamentos, apreendidas 101 espingardas, 91 tatuzeiras, 2.440 gaiolas e alçapões, 2.017 aves apreendidas e libertadas.
Além disso, 28 prisões em flagrante de pessoas que estavam entrando ou saindo da Esec Murici com caça ou armas de caça.
Foram lavrados 144 autos de infrações (de 2017 a junho de 2020). O acesso à unidade é fechado, e o monitoramento é diário.