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MINISTRO DA EDUCAÇÃO

‘Não sei meu futuro, está difícil prever’, diz Weintraub

Reprodução

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, admitiu à CNN nesta terça-feira (16) que sua situação no governo é incerta. “Estou no cargo. Não sei meu futuro. Está difícil prever”, afirmou.

Ainda no domingo (14), a coluna mostrou que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ficou “muito irritado” com a ida de Weintraub à manifestação pró-governo naquela manhã, em Brasília.

Em entrevista à rádio Bandeirantes nesta segunda-feira (15), o presidente disse publicamente que o ministro “não foi muito prudente” ao participar dos atos e que esse é um “problema que estamos tentando solucionar”.

Em conversa com manifestantes no domingo, gravada em vídeo, Weintraub voltou a se referir a ministros do Supremo Tribunal Federal como “vagabundos”, como fez na reunião ministerial de 22 de abril.

“O STF estava sem razão de reclamar de uma fala numa reunião que o Celso de Mello expôs. Todo mundo enxergava isso. Agora o Abraham foi lá e deu razão para o STF”, avaliou à CNN esse auxiliar presidencial.

Como a coluna mostrou na segunda-feira, Bolsonaro já pediu a ministros e assessores sugestões de substitutos para Weintraub. O presidente quer nomes que agradem à militância como o do atual titular do MEC.

Segundo auxiliares, Bolsonaro busca uma “saída honrosa” para Weintraub, o que pode ser a indicação para uma embaixada, uma assessoria especial no Planalto ou até para número 2 de Onyx Lorenzoni no Ministério da Cidadania.

O titular do MEC teve uma reunião com o presidente na tarde desta segunda-feira (15). Segundo o colunista Caio Junqueira, Bolsonaro disse que o STF aumentou a pressão pela demissão do ministro.

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