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OPERAÇÃO ARARATH

Sérgio Ricardo também é alvo de ação; PF fez busca em buffet

DA REDAÇÃO / MATO GROSSO MAIS
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Marcos Bergamasco/TCE

O conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Sérgio Ricardo, foi alvo da 16ª fase da Operação Ararath, deflagrada na manhã desta terça-feira (16) pela Polícia Federal de Mato Grosso.

Conforme informações, os agentes foram até a empresa Alphaville Buffet, no Bairro Santa Marta, em Cuiabá, que está no nome da esposa do conselheiro afastado.

A reportagem tentou entrar em contato com Sérgio Ricardo, mas quem atendeu foi uma funcionária de uma de suas empresas, o Aqua Park. Ela afirmou não ter o novo telefone dele.

Márcio de Almeida, também foi procurado e afirmou que não estava sabendo da operação. Márcio é irmão e um dos advogados do conselheiro afastado.

Entre os alvos da operação ainda estão os conselheiros afastados do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT) José Carlos Novelli e Waldir Teis.

A operação foi determinada pelo ministro Raul Araujo, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), e segue sob sigilo.

Agentes ainda cumpriram mandados de buscas e apreensão na chácara de Novelli, localizada no Município de Santo Antônio de Leverger, e em um escritório na Avenida Miguel Sutil.

O apartamento do conselheiro Waldir Teis, localizado no bairro Quilombo, em Cuiabá, também foi alvo de buscas.

Buscas no TCE

De acordo com apurações da reportagem, os também estiveram no prédio do Tribunal d Contas do Estado (TCE) nesta manhã (17).

Por meio de nota, a Corte de Contas relatou que a equipe da Polícia Federal requisitou na Secretaria de Administração, documentos de gestão do período compreendido entre 2012 e 2015.

“O TCE-MT reforça seu compromisso com a Justiça, colocando-se à disposição das autoridades para qualquer esclarecimento”, disse trecho da nota.

Afastamento

Cinco conselheiros do TCE – Sérgio Ricardo, Valter Albano, Antônio Joaquim, José Carlos Novelli e Waldir Teis – estão afastados de seus cargos desde setembro de 2017 por determinação do ministro Luiz Fux, do STF, durante a Operação Malebolge, 12ª fase da Ararath, da Polícia Federal.

Todos são suspeitos de receber R$ 53 milhões em propina do ex-governador Silval Barbosa para, em troca, apresentarem pareceres favoráveis às contas do do ex governador e não colocarem obstáculos no andamento das obras da Copa do Mundo de 2014.

 

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