DA REDAÇÃO / MATO GROSSO MAIS
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A corregedoria da Polícia Militar abriu uma sindicância administrativa para apurar o possível envolvimento de um tenente-coronel e um sargento da corporação. A sindicância foi instaurada há cerca de 15 dias e os militares podem sofrer sanções disciplinares e até serem demitidos.
A descoberta das escutas telefônicas aconteceu após realização de uma varredura que identificou câmeras e escutas no gabinete da presidência da Assembleia Legislativa e também na sala do Colégio de Líderes do parlamento estadual.
“Nós instauramos a sindicância, desde a semana retrasada, para verificar como se deu esse fato no que diz respeito à eventual participação ou não de nossos policiais militares, mas confirmações nesse sentido agora seriam muito prematuras, não há nada em que possa contribuir”, disse o corregedor-geral da PM, o coronel Daniel Lipi Alvarenga.
A sindicância deve analisar documentos, imagens e relatório técnico enviado ao Comando da PM pela Coordenadoria Militar da AL para enfim esclarecer as circunstância e razões que os levaram ou não a cometer as transgressões. Paralelo ao procedimento administrativo da PM, os militares também são investigados pela Polícia Judiciária Civil.
Informações dão conta de que a apuração de como se descobriu os grampos na Assembleia ajudarão os agentes da Polícia Civil a encontrar quem instalou as câmeras e escutas, bem como o objetivo disso tudo.