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A PARTIR DE QUINTA

Alta taxa de contaminação faz VG confirmar ‘Lockdown’ por 15 dias

DA REDAÇÃO / MATO GROSSO MAIS
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A cidade de Várzea Grande cumprirá a decisão judicial do juiz José Leite Lindote, da Vara Especializada da Saúde Pública de Mato Grosso, onde foi determinado que Cuiabá e Várzea Grande teriam que adotar a ‘quarentena coletiva e obrigatória’. A decisão proíbe toda e qualquer circulação de pessoas durante 15 dias, fechando todos os serviços denominados não essenciais a partir de quinta-feira (25).

Em entrevista ao portal Gazeta Digital, a prefeita da cidade Lucimar Campos de Sacre (DEM) disse que no decreto apresentado a justiça previa o fechamento total.

”Vamos cumprir a decisão judicial lembrando que em nosso decreto apresentado ontem a Justiça já estava previsto o lockdown, mas para alguns setores considerados mais problemáticos”, disse a prefeita nesta terça-feira (23).

A atual gestora do município, sugeriu que o TJMT (Tribunal de Justiça), juntamente aos órgãos de fiscalização, discutam a requisição de leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) da rede privada para serem usados pelas prefeituras, tendo em vista a alta demanda durante a pandemia.

“Inclusive acho que devemos discutir a obrigatoriedade de leitos de UTI particulares serem cedidos ao SUS para atendimento da maior massa populacional”  explicou.

Lucimar também pede a apoio do Poder Judiciário, Tribunal de Contas do Estado (TCE) e Ministério Público (MP) para ajudar o município para comprar equipamentos e medicamentos no combate à pandemia da covid-19, com preços acessíveis.

“Pois estamos comprados equipamentos, insumos e medicamentos em valores da ordem de quase R$ 20 milhões através de processo licitatório e que fosse nos garantido, enquanto Prefeitura de Várzea Grande, os preços praticados antes de pandemia, no início do ano  quando respiradores estavam na faixa de 50 mil a unidade, quando anestésicos eram adquiridos de forma normal, entre outras necessidades prementes para atender a população”, afirmou.

A DECISÃO:

A decisão judicial foi concebida pelo juiz José Leite Lindote, e saiu às 21h da noite de ontem (22), caindo como uma bomba para os gestores dos dois maiores municípios do Estado. Na decisão consta que as cidades devem adotar quarentena coletiva obrigatória por 15 dias, período que pode ser prorrogado em caso de reavaliação. E ainda implementar barreiras sanitárias, permitindo apenas a circulação de quem exerce atividades essenciais e manter apenas os serviços públicos essenciais, exceto salões de beleza e barbearias e academias.

Emanuel Pinheiro até o momento não se manifestou confirmando se irá aderir ao Lockdown ou não.

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