OPERAÇÃO ARARATH

PF prende conselheiro do TCE que tentou esconder chegues milionários

DA REDAÇÃO / MATO GROSSO MAIS
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A Polícia Federal prendeu, agora há pouco, no final da manhã desta quarta-feira (01), o conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Waldir Teis. Ele foi denunciado por tentativa de obstrução de justiça durante a Operação Gerion, 16ª fase da Operação Ararath.

A denúncia que Teis teria tentado destruir provas, foi apresentada nesta terça-feira, dia 30 de junho. A tentativa de esconder os chegues em uma lixeira, enquanto a PF cumpria mandado de busca e apreensão em seu escritório, em Cuiabá, aconteceu no dia 17 de junho, durante a deflagração da 16ª fase da Operação Ararath.

As primeiras informações são que o conselheiro tomou conhecimento do mandado de prisão ainda na noite desta terça-feira (30). Por volta das 9h, ele se antecipou aos policiais federai e se apresentou.

Waldir Teis está prestando depoimento à Polícia Federal. Ainda hoje, passará por exame de corpo e delito e será encaminhado a uma cela de “estado maior”, em razão da prerrogativa de foro que possui. A tendência é de que seja levado para o Centro de Custódia de Cuiabá (CCC).

O flagrante 

O Ministério Público Federal (MPF) denunciou nesta terça-feira (30) ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Mato Grosso, Waldir Teis. A denúncia descreve a tentativa do conselheiro afastado de embaraçar a atividade da Polícia Federal, no âmbito da Operação Ararath, que, em 17 de junho, cumpria mandados de busca e apreensão em seu escritório em Cuiabá.

Teis, ao notar que os policiais se concentravam em uma segunda sala, recolheu uma série de talões de cheques com cifras milionárias e outras folhas assinadas, mas ‘em branco’, ainda não analisada pelas autoridades, mas acabou sendo flagrado. O material, que havia sido jogado em uma lixeira, foi recolhido.

Foram deferidos pelo STJ os pedidos de afastamento de sigilo bancário de diversas sociedades empresárias; o levantamento e utilização de dados de inteligência financeira de pessoas físicas e jurídicas; o afastamento do sigilo telefônico/telemático de alguns investigados, e busca e apreensão a ser realizada em locais ligados a pessoas investigadas, além do compartilhamento de dados com a Receita Federal do Brasil.

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