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Desde maço as Olimpíadas foram adiadas deste ano para 2021 por causa da pandemia do coronavírus, mas ainda há muitas dúvidas sobre a realização dos Jogos de Tóquio entre 23 de julho e 8 de agosto do ano que vem.
Uma pesquisa apontou que 77% dos japoneses não acreditam que as Olimpíadas podem ser realizadas em 2021.
A pesquisa conduzida pelo “Japan News Network” não indicou por que tantos japoneses não creem que os Jogos possam acontecer no ano que vem.
No entanto, a segurança com relação ao coronavírus é a maior preocupação do Japão com relação aos Jogos. Outro estudo realizado na semana passada apontou que mais da metade dos moradores de Tóquio acredita que a pandemia não permite a realização das Olimpíadas em 2021.
Apesar do levantamento, autoridades japonesas e o Comitê Olímpico Internacional (COI) já afirmaram que os Jogos não seriam adiados pela segunda vez, mas cancelados, se a doença não permitir sua realização.
Eles tentam simplificar a dimensão das Olimpíadas para reduzir os custos extras gerados pelo adiamento.
Antes da pandemia, Tóquio estipulou um orçamento de US$ 12,3 bilhões (atualmente R$ 63 bi), mas que deve ter um aumento de U$ 2,3 bi (R$ 11 bi) por causa do adiamento.
Para o diretor de operações do Comitê Olímpico Internacional, Pierre Durcey, o problema financeiro número 1 será o pagamento das indenizações para os japoneses que compraram os apartamentos da Vila Olímpica, só poderão recebê-los em 2021.
Em caso de um novo adiamento, para 2022, esses custos seriam ainda mais caros, junto com a manutenção dos locais de eventos já construídos.
Reeleita no último domingo, a governadora de Tóquio, Yuriko Koike, ganhou nesta segunda-feira o apoio do rival político Shinzo Abe, primeiro ministro do Japão. As autoridades japonesas prometem cooperar para conseguir superar os obstáculos para a realização dos Jogos.
– Superarei com firmeza a pandemia com a ajuda do poder do Governo e prepararei o terreno para as Olimpíadas e Paralimpíadas como prova de nossa vitória – disse Koike.