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PAGAMENTO DE EMENDAS

Dinheiro movimenta ALMT e faz três deputados saírem do bloco base de MM

DA REDAÇÃO / MATO GROSSO MAIS
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Reprodução

A movimentação interna e intensa, na manhã desta quinta-feira (16), nos corredores da  Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), pode deixar as votações mais igualitárias e as articulações mais acirradas pois, três deputados deixaram o principal bloco de sustentação do democrata dentro da AL. Situação que pode deixar o governo Mauro Mendes (DEM), em desvantagem.

Saíram do bloco Assembleia Forte, capitaneado pelo líder de Mendes, o parlamentar Dilmar Dal Bosco (DEM), os seguintes deputados, Paulo Araújo (PP), Doutor João José (MDB) e Thiago Silva (MDB).

E se alinharam ao bloco Resistência Democrática, que é considerado como independente na Casa de Leis. O que motivou essa movimentação, foi o pagamento de R$ 3,8 milhões em emendas do líder do governo.

Os deputados se sentiram incomodados por não terem empenhado suas emendas, ao mesmo tempo, em que Dilmar fez o pagamento de indicações feitas por ele.

Quem comemorou foi deputada Janaina Riva (MDB), que oficializou a ampliação do grupo na manhã desta quinta, a emedebista é quem preside o Resistência Democrática.

O grupo, antes composto por seis parlamentares, agora têm 10 membros e se iguala ao Assembleia Forte – liderado por Dilmar, até então o maior dentro da Casa.

Com a migração, o grupo liderado por Janaina passa a ser formado também por Lúdio Cabral (PT), Valdir Barranco (PT), Delegado Claudinei (PSL), João Batista (Pros), Elizeu Nascimento (DC), Paulo Araújo (PP), Doutor João José (MDB), Thiago Silva (MDB) e Allan Kardec (PDT).

O Resistência Democrática ainda ganhou adesão de Allan Kardec (PDT), que recentemente deixou a Secretaria de Cultura e não pertencia a nenhum bloco.

O outro lado

Com relação a matéria “Líder recebe R$ 3,8 milhões de emendas e gera crise na base do governo”, publicada pelo site Gazeta Digital, o Governo de Mato Grosso esclarece que:

1. As informações contidas na matéria são inverídicas, pois nenhum deputado estadual recebeu emendas no valor de R$ 3,8 milhões, como a reportagem afirmou;

2. Desse valor que consta na matéria, R$ 400 mil são referentes a um convênio com o município de Carlinda, que tem emenda do deputado Dilmar Dal’Bosco. Os outros R$ 3,4 milhões são do orçamento próprio do Estado para projetos de infraestrutura e frutos de indicações de parlamentares e não de emendas impositivas.

3. O Governo reafirma que trabalha para cumprir os preceitos legais e que a liberação das emendas impositivas obedece a esse rito.

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