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BATEU, LEVOU

Mendes critica o Ministério Público Estadual que responde; “fala é infeliz”

DA REDAÇÃO / MATO GROSSO MAIS
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A polêmica e o embate entre o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM), e o Ministério Público Estadual (MPE), se deu na manhã desta quarta-feira (22), após Mauro conceder uma entrevista à Rádio Capital FM e criticar MPE em razão de sua atuação em algumas situações, especialmente no momento em que o País atravessa uma pandemia.

Mendes foi questionado se teme ser penalizado mais à frente em razão de aquisições feitas em meio à pandemia e que, por vezes, tem custos superiores aos encontrados em períodos de normalidade. “Eu, particularmente, não tenho essa preocupação. Por que quando você tem a consciência que está fazendo a coisa correta, em tese, você não tem que se preocupar. Agora, o MPE tem que agir com seriedade – como tenho certeza que é sério”, disse o chefe do Executivo Estadual.

“Se tem dúvida, vai lá, pergunta ao gestor, pede esclarecimento antes de fazer aquelas coisas espetaculosas como algumas vezes já vimos por aí acontecendo. Como se fosse a polícia, atira primeiro e pergunta depois”, emendou o governador.

O outro lado

O procurador-geral de Justiça, José Antônio Borges, classificou como “infeliz” a comparação feita pelo governador, ao criticar alguns procedimentos do MPE. Na avaliação do procurador, a declaração, além de inadequada, expõe a Polícia a uma situação de constrangimento.

“Foi uma forma infeliz de ele comparar a Polícia como se fosse uma Polícia de abuso, autoritária. Aí a responsabilidade seria até dele, né? Ou uma conivência com o abuso de autoridade, que sei que ele não tem”, disse Borges.

“Por isso digo que foi uma fala infeliz e que acabou colocando a corporação, da qual ele é o comandante geral, numa situação delicada, constrangedora”, emendou.

Segundo o procurador, embora existam casos de abuso de autoridade cometidos pela Polícia ou mesmo por parte do MPE, isso não pode ser tratado como uma regra.

“Você não pode trazer exceções à regra. Se tiver maus policiais, naturalmente a própria corporação tomar medidas por meio de sua Corregedoria. E o próprio MPE, por abuso de autoridade. Mas isso é exceção, não é regra”, argumentou.

“O MPE não é do governo e nem é da oposição. Não tem partido. Ele faz sua função de órgão de controle de Estado, seja de governos passados ou presente. Acho que não era essa a intenção do governador, atacar nem a Polícia e, nem o MPE”. (Com informações do site MidiaNews)

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