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"PROMOVER A REVOLUÇÃO"

Mandetta admite que pode se candidatar a presidente em 2022

O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta admitiu que pode se candidatar à Presidência da República nas próximas eleições.

“Em 2022, eu vou estar em praça pública lutando por algo em que eu acredito”, afirmou em entrevista ao Programa Ponto a Ponto, do canal BandNews TV, nessa quarta-feira (22/7).

“Se o Democratas [partido ao qual é filiado] acreditar na mesma coisa, eu vou. Se o Democratas achar que ele quer outra coisa, eu vou procurar o meu caminho. Eu vou achar o caminho. Como candidato, ou carregando o porta-estandarte do candidato em que eu acreditar. Mas que eu vou participar ativamente das eleições, eu vou”, disse o ex-ministro.

Questionado sobre para qual cargo ele concorreria, respondeu: “A presidente, a vice-presidente”. Mandetta também descartou uma eventual recandidatura a deputado federal — ele já cumpriu dois mandatos — e lembrou que os cargos de governador, vice-governador e senador também estarão na disputa.

O ex-ministro criticou a atual polarização na política brasileira e defendeu um grande acordo pelo caminho democrático.

“Se a gente conseguir um grande acordo, um grande caminho pelo centro democrático, não por esse centro fisiológico aí que está fazendo essa nova base de sustentação [ao governo de Jair Bolsonaro]”, afirmou.

“Um centro bacana, que respeite as individualidades, que eu não tenha que decidir se o cara é gay, se o cara é hétero, se o cara é alto, se o cara é baixo. Você tem que respeitar as pessoas nas suas questões individuais”, continuou.

“E promover a revolução de uma década. Porque essa, [de] 2010 a 2020, foi jogada na lata do lixo”, seguiu.

Mandetta contou que o livro em que relata o período à frente da Saúde será publicado em agosto deste ano e pretende fazer uma turnê de lançamento pelo Brasil.

Mandetta foi exonerado do cargo após embates com Bolsonaro sobre medidas de contenção ao novo coronavírus. Ao contrário do presidente, ele preferiu seguir as recomendações de isolamento social, criando um desentendimento com o Executivo.

 

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