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CASO ISABELE

Politec esclarece que informação sobre distância do disparo não consta no laudo pericial

DA REDAÇÃO / MATO GROSSO MAIS
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Reprodução

Diante de notícias veiculadas pela imprensa sobre informações de laudos periciais referente ao caso “Isabele Ramos”, a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), esclarece que a informação divulgada acerca da distância de disparo – 30cm a 40cm – não se encontra no Laudo de Medicina Legal, sendo objeto de análise da Gerência de Perícias de Balística e Perícias de Mortes Violentas.  Exames ainda estão em andamento.

A Politec informa que, na manhã desta quarta-feira (22.07), o diretor metropolitano de Medicina Legal, Eduardo Andraus Filho, entregou em mãos o Laudo Pericial de Necropsia da adolescente ao Delegado Titular da Delegacia Especializada do Adolescente, Wagner Bassi.

A informação 

A Politec por meio do laudo preliminar, aponta que o disparo realizado por B.O.C., de 14 anos e matou a amiga Isabele, também de 14 anos, foi disparado a uma curta distância e em linha reta, deste modo, desconfigura a tese da defesa sobre o tiro acidental.

O laudo foi enviado nesta quarta-feira (22) à Delegacia Especializada do Adolescente (DEA) e os delegados Wagner Bassi e Francisco Kunze, da (Deddica) juntamente com um promotor do Ministério Público Estadual (MPE) estão reunidos para analisar a dinâmica do crime levantada pela Politec.

No laudo consta que o disparo foi dado a uma curta de distância e que havia resquícios de pólvora no rosto de Isabele, que revelam que o tiro foi dado a uma distância de aproximadamente 40 centímetros.

De acordo com a versão apresentada pela adolescente, o namorado teria pedido para deixar a arma em sua casa, temendo que fosse parado em uma blitz na volta para o seu apartamento e ter o objeto apreendido pela polícia, já que ele não possuía autorização para andar com a arma.

Já a mãe de Isabele, Patrícia Hellen Guimarães, chegou a dizer que não acreditava que o disparo teria sido acidental.

“Eu não acredito nisso, eu não estou desmentindo o depoimento dela (B.O.C.), mas eu como mãe não entendo de armas, mas acho isso muito pouco provável, como que um disparo acidental aconteceu justo na cabeça da minha filha? Não poderia ter sido em um braço, numa perna?”, questionou Patrícia.

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