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CASO ISABELE

Filhos de Cestari são ouvidos por 2h em depoimento especial na Deddica

DA REDAÇÃO / MATO GROSSO MAIS
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João Vieira - GD

Os irmãos da adolescente de 14 anos, autora do disparo que matou Isabele Guimarães Ramos também de 14 anos, acabaram de prestar depoimento, de mais de duas horas, na Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica) na manhã desta terça-feira (28). Os menores foram ouvidos e relataram sobre o que presenciaram no dia do crime.

O advogado Renan Fernando Serra Rocha Santos, disse que os irmãos foram ouvidos sem a presença da defesa e revelou que o depoimento foi realizado por meio de protocolo especial da Polícia Civil.

“O delegado conferiu a uma lei que tem como objeto exclusivo o depoimento de criança e adolescente e ele não permitiu o acompanhamento do advogado. A defesa em alinhamento com a postura colaborativa que vem sendo seguida desde o início dos nossos trabalhos, optou por não colocar nenhum óbice a essa forma de depoimento”, disse o advogado.

Renan também relatou que não foi notificado e não tem informação sobre uma possível oitiva do empresário Marcelo Martins Cestari de 46 anos, pai dos envolvidos, e de sua filha que realizou o disparo que matou Isabele no dia 12 de julho.

Renan Fernando também rebateu o pedido de prisão feito contra Marcelo feito pelo advogado Hélio Nishyama, que defende Patrícia Hellen Guimarães Ramos, mãe de Isabele. “O pedido de prisão tinha como objeto a suposta alteração de endereço dele, e isso já ficou provado que não é verdade… O que aconteceu é que a família momentaneamente se ausentou da residência por conta da tragédia”, pontuou.

O depoimento especial

O protocolo explicado pelo advogado, faz parte de uma resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) chamado depoimento especial, e entre algumas medidas do depoimento estão garantir o conforto dos depoentes, dos policiais não usarem uniformes e armas para ouvi-los.

Desde que a Deddica e Delegacia Especializada do Adolescente (DEA) passaram a investigar o caso, o empresário Marcelo Cestari e sua filha, considerados as principais peças deste quebra-cabeça, não foram ouvidos pelos delegados Francisco Kunze e Wagner Bassi.

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