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EM SINOP

Maníaco que estuprou e quebrou pescoço de criança pode sair da cadeia

Reprodução

Um caso de progressão de pena está causando alvoroço na cidade de Sorriso (distante 420km de Cuiabá). No final do mês de julho, o Fórum da cidade julgou e condenou em 21 anos e 7 meses de prisão, o maníaco Jonathan Nicolas Duarte, de 21 anos. Ele está preso por estuprar e matar Natalya Bianca Lima, de 8 anos, no dia 18 de julho do ano passado. Apesar do crime bárbaro, Jonathan pode estar de volta às ruas em menos de oito anos, pois a previsão para progressão de regime é em 23/02/2028.

Jonathan era vizinho da família da vítima e aproveitou a ausência da mãe, que tinha saído para trabalhar, para entrar na casa e cometer o crime. A perícia comprovou que enquanto estuprava a criança, ele estrangulava e vítima e quebrou o pescoço dela.

Após o crime, vestiu a menina e colocar na cama como se estivesse dormindo. Foi assim que a mãe encontrou a filha.

A mulher contou que ao chegar em casa percebeu que a filha estava desacordada e tinha sofrido uma convulsão. A menina foi levada às pressas ao Hospital Regional de Sorriso, onde a equipe médica fez manobras de ressuscitação durante 45 minutos, mas a garota não respondeu aos procedimentos e foi confirmada a morte.

O médico do hospital acionou o Instituto de Medicina Legal (IML) para necropsia com objetivo de descobrir a causa da morte. Na manhã de quinta-feira (18), o legista comunicou o delegado da Polícia Civil, André Eduardo Ribeiro, informando que a criança apresentava sinais de abuso sexual bem como indícios de morte violenta.

Foram identificados três possíveis suspeitos e um deles apresentou contradições nas declarações. Tratava-se de Jonathan, que morava nos fundos da casa da vítima.

O estuprador contou aos policiais que naquela noite, por volta das 20 horas, teria ido dormir e não mais saído de casa. No entanto, um amigo dele, que divide o mesmo quarto falou que ambos teriam ficado à noite bebendo e por volta de 1 hora da madrugada, ele (Jonathan) saiu de casa e retornou 30 a 40 minutos depois, por volta das 2 horas.

Levado à delegacia, ele acabou confessando que durante a madrugada, após fazer uso de bebida alcoólica e droga, aproveitou que a vítima estava sozinha em casa e invadiu o local, asfixiou e a estuprou enquanto a criança dormia. Ele contou ainda que durante o estupro percebeu que menina não mais respirava e assim se vestiu deixou a casa e foi dormir.

Um pedido feito pela Defensoria Pública para que fosse realizado um exame de sanidade mental foi indeferido pela Justiça. Na decisão, é citado que Jonathan não demostrou, em nenhum momento, qualquer alteração em seu quadro mental.

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