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MERCADO

Preço da soja sobe e fecha acima de R$ 130 em boa parte do país

Pixabay/montagem

A alta do dólar, que na máxima do dia superou R$ 5,67, voltou a distorcer o mercado brasileiro de soja nesta quinta, 20, de acordo com a consultoria Safras.

“Os preços subiram para patamares históricos, mas nominais. O volume negociado é mínimo. Nem mesmo a queda de Chicago conteve o ímpeto do vendedor”, informa.

Segundo a Safras, com a oferta escassa e com a necessidade do comprador, o produtor eleva suas pedidas, mas sem contrapartida. Há soja cotada a R$ 137 no interior de São Paulo, a R$ 121 para venda antecipada para junho em Rio Grande e comprador oferecendo até R$ 130 no disponível do Paraná.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 130 para R$ 132. Na região das Missões, a cotação avançou de R$ 129,50 para R$ 131,50. No porto de Rio Grande, o preço aumentou de R$ 130 para R$ 133.

Em Cascavel (PR), o preço subiu de R$ 127,50 para R$ 130 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca ficou em R$ 133.

Em Rondonópolis (MT), a saca passou de R$ 125 para R$ 129. Em Dourados (MS), a cotação avançou de R$ 130 para R$ 132. Em Rio Verde (GO), a saca seguiu em R$ 125.

Contratos futuros

A soja fechou esta quinta-feira, 20, com preços mais baixos na Bolsa de Chicago. De acordo com a consultoria Safras, a expectativa de uma safra cheia nos Estados Unidos e uma certa decepção com as exportações semanais americanas garantiram aos agentes as condições necessárias para um movimento de realização de lucros.

Os contratos da soja em grão com entrega em setembro fecharam com baixa de 9,50 centavos ou 1,04% em relação ao fechamento anterior, a US$ 9,03 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 9,05 por bushel, com perda de 8,75 centavos ou 0,95%.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com baixa de US$ 1,90 ou 0,62% a US$ 300,60 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 31,52 centavos de dólar, baixa de 0,45 centavo ou 1,4%.

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