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COMPLICAÇÕES

Referência no jornalismo ambiental, Washington Novaes morre aos 86 anos

METRÓPOLES /NATALIA LÁZARO
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REPRODUÇÃO/TV CULTURA

O jornalista Washington Novaes morreu na noite dessa segunda-feira (24/08), aos 86 anos, após passar por um procedimento de retirada de um tumor intestinal em Aparecida de Goiânia, em Goiás. Ele tratava da doença desde março e realizou a cirurgia no dia 20 de agosto, e ficou na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) desde então.

No domingo (23/08), Novaes apresentou um quadro infeccioso por conta da operação, além de um problema no fígado. Ele não resistiu às doenças e faleceu no dia seguinte.

O jornalista era referência em pautas ambientais e foi premiado diversas vezes, como pelo extinto Prêmio Esso especial de Ecologia e Meio Ambiente (1992) e Professor Azevedo Netto (2004). Em 2004, inclusive, ele levou a categoria Meio Ambiente do Prêmio Unesco, no qual foi homenageado por seu trabalho de mais de 30 anos alertando sobre os impactos da degradação ambiental.

Novaes foi editor do Globo Repórter e do Jornal Nacional, da TV Globo. Ele também ficou conhecido por ter dirigido o programa “Domingo Gente” e alguns documentários, como o “Amazonas, a pátria da água”, que ficou em segundo lugar no Festival de Cinema e Televisão de NY em 1982.

Entre outros trabalhos conhecidos, estão as séries “Xingu, a Terra Mágica” e “Xingu, uma Flecha no Coração”. Vinte anos depois ele continuou o projeto e lançou o terceiro diário “Xingu, a Terra Ameaçada”, que rendeu prêmios internacionais.

Na escrita, ele publicou os livros “A quem pertence a informação” e “A década do impasse: da Rio-92 à Rio+10”, além de outros dez escritos durante carreira.

Pela importante referência ao jornalismo que se tornou, Novaes foi promovido para a Classe Grã-Cruz na premiação da Ordem do Mérito Cultural. Além da comunicação, ele também atuou como secretário de Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia do Distrito Federal entre 1991 e 1992.

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