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CASO ISABELE

Conclusão final aponta homicídio doloso, com intenção de matar amiga

DA REDAÇÃO / GABRIEL LUCAS E LEONARDO MAURO
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Mato Grosso Mais / Gabriel Lucas

A Polícia Civil de Mato Grosso, por meio da Delegacia Especializada do Adolescente (DEA) e Delegacia Especializada de Defesa da Criança e do Adolescente (Deddica), informou nesta quarta-feira (2) que concluiu as investigações sobre a morte de Isabele Guimarães Ramos, de 14 anos.

A conclusão foi que o pai Marcelo Cestari, cometeu quatro crimes, sendo o primeiro, posse de arma de fogo. Segundo, por homicídio culposo, ou seja, quando há negligência. Terceiro, por entregar a arma para adolescente, e fraude processual, que consiste em modificar o local do crime, os objetos relacionados ao crime ou mesmo.

No caso dos adolescentes, o namorado da atiradora, que levou as armas para a casa do sogro, vai responder por ato infracional análogo a porte de arma de fogo e pode ser submetido a medidas socioeducativas.

Já a adolescente que efetuou o disparo deve responder por ato infracional análogo a homicídio doloso, por assumir a responsabilidade de atingir a vítima.

“Quando ela leva a arma naquela direção, no mínimo, ela assume o risco da morte. Ela era uma pessoa capacitada para operar a arma de fogo”, afirmou o delegado.

LAUDO

O corpo da menor estava dentro do banheiro e o laudo pericial aponta que o disparo ocorreu a uma distância de 20 a 30 centímetros de maneira reta, ou seja, alguém apontou a arma.

O estanho atravessou o crânio de Isabele e saiu na parte de trás da cabeça, causando traumatismo crânio encefálico.

Ainda de acordo com o perito, a adolescente teve morte instantânea e o sangue que respingou nos pés e no joelho caíram no momento que ela foi atingida, pois ela sentou e depois tombou para trás.

NOVA DENÚNCIA

A empresária, Patrícia Hellen Guimarães Ramos, mãe da adolescente assassinada, apresentou uma notícia de crime e de ato infracional por fraude processual contra quatro membros da família Cestari, além de um delegado, dois policiais civis e um militar que estiveram na cena do crime.

No documento, a defesa de Patrícia também acusa os denunciados por prevaricação e advocacia administrativa, além de outros delitos previstos no Código Penal e na legislação penal.

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