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ELEIÇÃO SUPLEMENTAR

Irritado com motim no Dem, MM dispara; “andam falando muita “merda”

DA REDAÇÃO / MATO GROSSO MAIS
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Tchélo Figueiredo - SECOM/MT

O governador Mauro Mendes (DEM) irritado com a pressão sofrida, pela indecisão do Partido Democratas, em relação ao candidato ao Senado Federal, e pelo motim liderado pelos irmãos Campos, que coloco o governador entre a cruz e a espada, ele disparou. “Eu sou governador. Me dou ao respeito e gostaria que as pessoas se respeitassem. Isso vale pra qualquer um que fica nos bastidores falando merda, dentro ou fora do DEM, na vida”.

O democrata cobrou respeito e disse também que andam falando muita “merda” nos bastidores. “As pessoas falam muita merda e precisam aprender a ter respeito para cobrar respeito”, disse não escondendo sua insatisfação em relação à cobrança que vem recebendo do grupo liderado pelos irmãos Campos e pelo deputado Dilmar Dal’Bosco (Dem), em torno do apoio à candidatura do ex-deputado federal Nilson Leitão (PSDB) no pleito suplementar ao Senado.

De acordo com o entendimento de Mendes, a decisão tomada não foi do grupo. “Nós temos que defender a liberdade de expressão. Isso é pilar da democracia. Porém, o DEM não é Julio, Jayme e Dilmar, que sozinhos decidiram isso. Nós temos 70 membros no Democratas que precisam ser respeitados e cabe a eles tomarem essa decisão”.

A fala aconteceu durante a entrega dos novos leitos do Hospital Regional no município de Cáceres (214 quilômetros de Cuiabá). O comentário do governador reflete o racha do DEM após Dal’Bosco acompanhado do senador Jayme e do ex-governador Júlio Campos oficializarem apoio ao tucano.

Além disso, os Campos defendem que o DEM acate o pedido de coligação com o PSDB para que Júlio Campos possa assumir a vaga na primeira suplência de Leitão no pleito suplementar. No entanto, Mendes foi enfático ao afirmar que seu apoio se limitará ao senador Carlos Fávaro (PSD) ou o vice-governador Otaviano Pivetta (PDT).

Também não descarta a hipótese de Mauro Mendes ficar neutro no processo eleitoral. “Eu não tenho nada contra o Nilson Leitão. Até tenho ele em auto-estima, mas eu não posso apoiar quem não me apoiou. Carlos Fávaro me apoiou, Pivetta me apoiou. Então é um desses dois que terá meu apoio”, complementou o governador mantendo suspense sobre o escolhido.

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