DA REDAÇÃO / MATO GROSSO MAIS
[email protected]
Alvo da segunda fase da Operação Overlap, da Polícia Judiciária Civil, é afastado pela Justiça de Mato Grosso, que determinou cautelarmente que Marcus Brito saia do cargo de procurador-geral de Cuiabá, por 180 dias. Na Prefeitura de Cuiabá, o foco é o gabinete da Procuradoria-Geral.
A ordem foi expedida pela juíza Ana Cristina Silva Mendes, da 7ª Vara Criminal da Capital, na manhã desta quinta-feira (3), que também determinou os quatro mandados de busca e apreensão em desfavor da Procuradoria-Geral do Município.
Em nota, a Prefeitura afirmou que o procurador – sabendo ser alvo da Polícia Civil – já havia se manifestado pelo seu afastamento do cargo, pedido que foi aceito pelo prefeito Emanuel Pinheiro (MDB). “Reitera ainda o seu compromisso com a lisura e transparência na gestão pública e irá prestar todas as informações necessárias para conclusão de inquérito policial”, disse a Prefeitura na nota.
Ainda não se sabe quem irá assumir a Pasta.
Operação Overlap
A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (DECCOR) e Grupo de Combate ao Crime Organizado (GCCO), em conjunto com o Gaeco do Ministério Público Estadual, deflagrou nesta quinta-feira (03.09) a segunda fase da Operação Overlap.
São cumpridos quatro mandados de busca e apreensão, todos ligados ao Procurador-Geral do Município. Na Prefeitura de Cuiabá, o foco é o gabinete da procuradoria-geral.
As ordens judiciais foram deferidas pela juíza Ana Cristina Silva Mendes, da 7ª Vara Criminal da Capital.
A operação apura desvios ocorridos na Secretaria de Educação de Cuiabá. As diligências realizadas nesta quinta-feira são o desdobramento das análises das primeiras buscas e de denúncia apresentada, após a primeira fase da operação realizada em junho deste ano.
Participam da operação dois membros do Gaeco, seis delegados da Polícia Civil e 20 policiais das unidades envolvidas.
O nome Overlap indica a sobreposição de itens licitados, pois as investigações apontaram duplicidade nas licitações identificadas, fazendo com que o município pagasse duas vezes pelo mesmo serviço.