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QUEBRA DO SILÊNCIO

Carvalho diz que já sabia dos possíveis atos de corrupção de investigado

DA REDAÇÃO / LEONARDO MAURO
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Reprodução

O secretário da Casa Civil, Mauro Carvalho quebrou o silêncio e falou na manhã desta quarta-feira (30), sobre a prisão do seu agora ex-secretário adjunto sistêmico, Wanderson de Jesus Nogueira. Carvalho disse que antes mesmo da ação do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco-MT), ele já tinha tomado conhecimento do ato de corrupção e, já tinha decidido exonerar Wanderson.

“No mesmo dia que tivemos o conhecimento, foi no final da tarde que teria existido esse ato possível de corrupção, vamos deixar claro sobre isso, que cabe as autoridades agora encaminharem as investigações. Nós tomamos o conhecimento do fato, e na mesma hora tomamos também a decisão de demitir o servidor, em seguida fomos informados que a Gaeco tinha realmente feito a prisão dele, mas essa decisão já tinha sido tomada por que tivemos a informação algumas horas antes”, disse o secretário.

Indagado se ele acreditava na inocência de seu amigo investigado, o empresário disse não, e que chamou Wanderson para a Casa Civil porque eles tinham um elo de confiança. “Não, eu não acredito na inocência, eu acredito nos órgãos, eu acredito no Ministério Público, acredito na justiça, eu acredito no Gaeco e eles que vão realmente fazer as investigações”.

“Em 25 anos eu fui auditado no mínimo 50 vezes, nessas auditorias internas na minha empresa, nunca teve nenhum ato, cometido pelo Wanderson. Na minha revenda de 1989 a 2011, nesses anos todos, nunca teve nenhum ato de desvio de conduta dele”, defendeu Carvalho.

Mauro Carvalho tentou explicar dá onde que era proveniente os R$ 20 mil que foi apreendido junto com o servidor Wanderson de Jesus, na hora da ação feita pelo Gaeco, após receber denúncias anônimas sobre possível crime de corrupção de agente público estadual.

“Foi informado que, quem repassou o dinheiro foi a empresa TMF e ela também tem o direito a sua defesa, para justificar o valor desse dinheiro e por que desse dinheiro. Se existe alguma negociação fora do Estado de Mato Groso, como já foi comentado na imprensa, sobre uma fábrica de gelo, que é de propriedade do Wanderson, então essas coisas serão levantadas pelo MP e pela Gaeco”, finalizou Mauro.

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