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MERCADO

Soja: saca segue valorizada no Rio Grande do Sul e Mato Grosso

Os preços da soja oscilaram entre estáveis e mais altos nas principais regiões do Brasil nesta quarta-feira, 7. A movimentação seguiu restrita e envolvendo vendas antecipadas. No disponível, cotações apenas nominais.

O dólar subiu, assim como as primeiras posições em Chicago, assegurando a elevação dos referenciais domésticos.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 158 para R$ 159. Na região das Missões, a cotação também avançou de R$ 158 para R$ 159. No porto de Rio Grande, o preço passou de R$ 153,00 para R$ 154.

Em Cascavel, no Paraná, o preço ficou em R$ 160 a saca. No porto de Paranaguá (PR), o valor passou de R$ 150 para R$ 152.

Em Rondonópolis (MT), a saca seguiu em R$ 162. Em Dourados (MS), a cotação avançou de R$ 157 para R$ 158. Em Rio Verde (GO), a saca aumentou de R$ 155 para R$ 156.

Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira, 7, com preços mistos. As primeiras posições se sustentaram no território positivo, enquanto as restantes corrigiram com base em fatores técnicos.

Novembro e janeiro fecharam acima de US$ 10,50 por bushel, encontrando sustentação no atraso no plantio no Brasil e na boa demanda pelo produto norte-americano. Os agentes esperam pelo relatório para os embarques semanais, que será divulgado na sexta, 9. Expectativa de exportações entre 1,5 milhão e 2,2 milhões de toneladas.

Os demais contratos sucumbiram a um movimento de realização de lucros, após o mercado renovar ontem as máximas em mais de dois anos e meio no gráfico contínuo.

O mercado também está se posicionando frente aos dados do USDA. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos deverá reduzir a sua estimativa para a safra de soja dos Estados Unidos em 2020/21. O relatório de outubro do Departamento será divulgado às 13hs da sexta.

Analistas consultados pelas agências internacionais apostam em safra de 4,292 bilhões de bushels. Em setembro, o número era de 4,313 bilhões. Na temporada passada, a safra ficou em 3,552 bilhões de bushels. Para os estoques de passagem, a aposta é de 360 milhões de bushels para 2020/21. Em setembro, o número ficou em 460 milhões.

A previsão para os estoques finais globais em 2020/21 é de 90,9 milhões de toneladas, contra 93,6 milhões projetados no mês passado. Para 2019/20, o USDA deverá reduzir a estimativa de 96 milhões para 94,7 milhões de toneladas.

Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com alta de 7 centavos de dólar por libra-peso ou 0,67% a US$ 10,51 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 10,51 1/2 por bushel, com ganho de 6 centavos ou 0,57%.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com alta de US$ 6,30 ou 1,77% a US$ 361,80 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 33,03 centavos de dólar, baixa de 0,06 centavo ou 0,18%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,44%, sendo negociado a R$ 5,6230 para venda e a R$ 5,6210 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,5520 e a máxima de R$ 5,6390.

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