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COVID-19

Barbudo afirma que vacina não pode ser obrigatória

Da assessoria

O deputado federal Nelson Barbudo (PSL-MT) afirmou nesta quarta-feira (11) ser contrário a uma possível obrigatoriedade da vacinação contra a COVID-19. O posicionamento do parlamentar aumenta o coro do presidente da República, Jair Bolsonaro, que vem dando declarações nas últimas semanas neste sentido.

“Não há que se falar em obrigatoriedade da vacina. O caminho correto, isso sim, é aquele em que haja o consentimento de cada cidadão. Pelo que tenho acompanhado das discussões, principalmente em âmbito internacional, nenhum país até o momento declarou oficialmente uma obrigatoriedade de que toda sua população seja vacinada”, afirmou Barbudo.

De fato, o único país que chegou a ter declarações sobre obrigatoriedade da vacinação foi a Austrália. Por lá, o primeiro-ministro Scott Morrison falou que faria a vacina “ser tão obrigatória quanto possível”. O político teve que recuar horas depois, com uma enxurrada de reações negativas da população.

Outro ponto citado por Barbudo é o fato de que a União tem total competência para suas decisões, que não devem ser pautadas no Poder Judiciário ou por governadores, por exemplo. “Definir sobre a vacinação não é uma questão da Justiça e sim de saúde. Estou com meu presidente: um juiz não pode decidir se você vai ou não vai tomar vacina. É um absurdo querer atropelar uma decisão do maior ente da Federação, além, claro de querer interferir sobre decisões individuais de cada cidadão”, criticou.

A entrada do Poder Judiciário nos debates sobre a vacinação diz respeito ao posicionamento recente do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, de que “via com bons olhos a Justiça entrar na discussão da vacina do novo coronavírus”.

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