O presidente do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso  (Indea), Marcos Catão, que foi acusado de assédio sexual por uma ex-servidora de 19 anos, pediu exoneração do seu cargo, nesta segunda-feira (18). A saída do cargo foi confirmada pelo advogado Francisco Faiad.

“Para evitar maiores desgastes à instituição ao qual presto serviços há 27 anos, solicitei nesta segunda-feira (18.01) meu afastamento da presidência do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea)”, diz trecho da nota de exoneração.

Marcos continua trabalhando na autarquia por ser servidor efetivo. No comunicado, ainda consta que, Catão se concentrará para provar a sua inocência. Ele relatou que acredita na imparcialidade dos órgãos investigadores.

“Dedicarei meus esforços em construir minha defesa e provar minha inocência em relação a esta situação levantada contra mim. Confio nos órgãos de investigação e na Justiça, que certamente vão apurar e julgar os fatos de forma independente e imparcial”, continua a nota.

O caso

A denúncia, feita por meio de um boletim de ocorrência, foi registrada em novembro do ano passado e a exoneração da ex-servidora, publicada um mês depois. O caso, contudo, foi divulgado somente na segunda-feira (11). Por meio de nota, o governo do Estado disse que irá investigar a queixa da ex-servidora.

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