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DESDE SETEMBRO

Plebiscito criado por Wilson Santos sobre VLT está “engavetado” na Assembleia

DA REDAÇÃO MATO GROSSO MAIS
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Fablício Rodrigues/ALMT

O decreto que estabelece a realização de um plebiscito para obter a opinião da população acerca da continuação ou não das obras do veículo leve sobre trilhos (VLT), criado pelo deputado estadual Wilson Santos (PSDB) ronda a Mesa da Diretora da Assembleia Legislativa desde setembro de 2020.

“O sistema de transporte coletivo VLT – Veículo Leve sobre Trilhos, na Região Metropolitana (Cuiabá e Várzea Grande) deve ser concluído ou não?”, diz o artigo 2 da proposta. Com o abandono das obras desde 2014 e os escândalos de corrupção encolvendo o modal essa é a grande pergunta em questão. Segundo o autor do decreto “Indiscutivelmente a maior indignação respalda-se na paralisação das obras transformadas em entulhos inconvenientes rasgando e destruindo a paisagem urbana das duas mais importantes cidades do Estado. Tal cenário é o símbolo do descaso da coisa pública e falta de respeito com o cidadão”, afirma o Santos em sua explicação.

A consulta foi instaurada antes do governador Mauro Mendes (DEM) ter anunciado o “velório” do VLT, e a substituição para o BRT (Buss Rapid Transit). Segundo  artigo 3 da proposta do deputado, ficaria sob responsabilidade do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE/MT) garantir que a gratuidade para aqueles que são contra o VLT expusessem suas opiniões na imprensa e apresentassem suas campanhas.

Santos ainda afirma que o plebiscito seria uma forma de “dar voz aos milhares de usuários do sistema que até o presente momento não forma consultados e são eles os maiores interessados e beneficiários”.

Eduardo Botelho, presidente da Assembleia Legislativa não disse qual seria a razão para que o decreto não fosse discutido.

Na tarde de ontem (4), Botelho disse durante a audiência pública: “Tudo que acontecer para retardar é ruim. Temos que trabalhar para que saia o mais rápido possível. A população está cansada de tudo que está ai. Então temos que unir esforços para realmente realizar”. Contextualizando não ser oportuno a ideia de um plebiscito.

Enquanto isso, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), pediu calorosamente para que algum parlamentar apresentasse a proposta de plebiscito.

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