DA REDAÇÃO / LUIZA VIEIRA COM LEONARDO MAURO - DO LOCAL
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Na manhã dessa segunda-feira (8), o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) foi questionado acerca da posição favorável ao Bus Rapid Transit (BRT) tomada pelo procurador-geral de Justiça, José Antônio Borges Pereira. O chefe do executivo cuiabano afirmou que o Governo do Estado quer induzir o procurador-geral ao erro.
“Respeito muito o procurador-geral de justiça, mas não tem estudo nenhum, isso é um absurdo, estão levando, induzindo ao erro até o procurador- geral de justiça. Apresente os estudos. Não tem estudo nenhum”, afirma o prefeito.
Borges, presente durante a audiência pública na Assembleia Legislativa realizada na quinta-feira (4), afirmou que a troca de modal é primeiramente uma decisão política por parte do governo, entretanto tem sim um embasamento científico.
“A decisão política já foi tomada pelo governador e foi referendada pela Assembleia. O governante tem respaldo para decidir, mas não pode decidir simplesmente pelo que passa na sua cabeça. O governo se baseou em estudos técnicos que apresentou, contratou empresa especializada”, disse o magistrado.
Em contrapartida, Pinheiro, rebate o procurador alegando não haver estudos e embasamento para a substituição do modal “Eles decidiram, não sei com base em quê, que o BRT é melhor que o VLT, sem estudo, vamos levar isso a público e pegar a autorização do maior interessado que é o povo”, afirma.
Emanuel se refere a imposição de um plebiscito, calorosamente defendido por ele durante a audiência pública na Assembleia Legislativa. Na ocasião o emedebista defendeu com unhas e dentes a possibilidade de instaurar o plebiscito que o seu filho, deputado Emanuelzinho (PTB) idealizou na audiência.
Pinheiro clamou para que o deputado Valdir Barranco (PT), apoiasse a proposta. “Deputado barranco seja o autor dessa proposta, abrace a proposta do deputado Emanuelzinho”.