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CRIME CHOCANTE

Polícia descobre que assassino acendia vela todos os dias em quarto que matou ex

DA REDAÇÃO/ MATO GROSSO MAIS
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O delegado Fausto Silva, da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), revelou nesta terça-feira (9) que, Izomauro Alves de Andrade acendia uma vela diariamente, no quarto onde costumava dormir com a sua então namorada Lucimar Fernandes Aragão, de 40 anos, desaparecida em maio de 2020.

Segundo a polícia, acreditasse que ele tenha executado a vítima naquele cômodo, após um desentendimento por conta de um imóvel.

Ainda de acordo com o delegado, logo após o sumiço da vítima ele emprestou a casa para um amigo, no entanto, acendia velas religiosamente no endereço.

“Ele disse [para o amigo] você pode usar a casa, mas esse quarto você deixa para mim. Onde ele colocou uma cama e uma cômoda lá. Esse amigo, ele buscava todos os dias pelas manhãs para irem trabalhar juntos. Não que eles trabalhassem no mesmo lugar, mas iam até determinado ponto juntos. Quando ele passava para buscar o amigo, ele acendia uma vela dentro desse quarto que ele reservou, onde, anteriormente, dormia com a vítima”, conta Fausto.

Leia: Mesmo sem achar corpo, Polícia indicia ex-namorado por morte de mulher

Izomauro teve seu mandado de prisão decretado em outubro de 2020, mas estava foragido. A polícia o rastreou em janeiro, e no dia 29 conseguiu localizá-lo em um apartamento em Várzea Grande. Questionado sobre as velas, ele desconversou, mas a polícia acredita que o local tenha sido a crime.

“Era o único cômodo pronto na casa, naquela época [do desaparecimento], o resto da casa ainda estava em construção. Questionei [Izomauro], ele fala que nessa cômoda tinha uma santa e que ele era devoto dessa santa e que ele acendia a vela para ela. Ele poderia levar a santa para onde ele estava morando, não tinha necessidade de ascender naquele quarto”, argumenta o delegado.

Izomauro foi indiciado por assassinato e ocultação de cadáver.

O caso

Lucimar Fernandes Aragão, de 40 anos, desapareceu no mês de maio de 2020, mas somente no dia 10 de agosto, a mãe da vítima procurou a polícia em razão da filha estar um pouco afastada da família.

A mulher informou que desde maio não falava com a filha, que estava com o celular desligado. A mãe foi até a residência de Lucimar e encontrou a casa e o carro dela com aspecto de abandono.

Na ocasião, ela conseguiu informação da casa onde sua filha estava morando com o namorado. No endereço, ele foi perguntado sobre o paradeiro de Lucimar e informou  que teve uma briga com a namorada e ela teria sumido.

Ainda de acordo com algumas testemunhas, por diversas vezes o casal foi avistado brigando.

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  • 10 de fevereiro de 2021 às 11:23:25