O assassino de José Neto da Silva, de 43 anos, se demonstrou “surpreso”, ao descobrir que havia tirado a vida da vítima, após dar duas facadas nele, e declarou aos policiais da Rotam, enquanto estava sendo levado à delegacia, que após a briga, iria fugir para um sítio da família.

O homem confessou aos policiais que trabalhava em uma funilaria próxima ao local do crime, além de dizer ser motorista do ex-senador Cidinho Santos (PL).

O motivo do crime, segundo relatos do suspeito, foi uma briga entre ele e a dona do bar onde ele se encontrava. A mulher o “destratou” e ele tentou atacá-la, mas foi impedido por José.

“Vou contar desde o início. Parei pra tomar uma cerveja e sentei na minha mesa. pedi pra eles: ‘põe uma mesa aqui pra mim’. Tomei a cerveja, tudo certinho. E lá tem duas ou três atendentes, e a que me atendeu foi ignorante de uma forma tal, foi ignorante demais que eu não entendi aquilo. Aí esse ruivinho que veio, boquejou, falou merda e eu dei dois empurrão nele. Falei cara, sai fora, que essa não é sua praia. Ele insistiu, e falou pra mim “cara, você não é de nada” e me acompanhou até a beirada da rua. Eai dei duas facadas nele, e foi o suficiente”. Disse o acusado.

O homem então esfaqueou a vítima com um punhal feito por ele mesmo, após o mesmo alegar que “ele não era de nada”. O assassinato aconteceu na noite de domingo (14), no bairro Jardim Eldorado em Várzea Grande.

A equipe de reportagem  gravou cenas do acusado sendo levado no camburão.

Veja o vídeo