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CORONAVÍRUS

Paccola cobra prioridade de vacinação para Profissionais da Segurança

Da assessoria

Antes do início da Sessão Extraordinária desta quarta-feira (03), Paccola pediu para que as autoridades vacinem com urgência os profissionais da segurança pública que garantem não somente a seguridade das pessoas, mas que fazem valer as medidas do governo e do município para que o isolamento social e a suspensão das atividades não econômicadas sejam cumpridas.

“A Segurança Pública é linha de frente, e devem ser priorizados assim como os profissionais da saúde que já estão sendo vacinados. Hoje, já fazemos parte do grupo que mais morre por contaminação de covid-19 dentro do Estado de Mato Grosso, sem opção de exercer nosso ofício de forma não presencial. O governo e os municípios precisam proteger quem nos protege”, declara Paccola.

O parlamentar alerta ainda, que os servidores estão sendo cobrados de forma mais ostensiva, tendo suas férias adiadas para que possam, além de cumprir suas atividades habituais, apoiar os demais órgãos fiscalizadores, realizando atividades extras de suas funções, sem adição de remuneração. A rotina foi alterada e os problemas de saúde e número de internações em decorrência do alto nível de stress, fadiga, ansiedade, entre outros, também surgiram. “Não podemos simplesmente deixar a saúde, a qualidade de vida e o bem estar destes profissionais de lado. Além do armamento e coletes, máscaras, luvas e álcool em gel que minimizam a possibilidade de se contaminar, as novas práticas geram perda de dias de trabalho, aposentadorias precoces, prejudicando a qualidade do trabalho executado”.

O Plano de Vacinação elaborado pelo Ministério da Saúde indica que os policiais militares estão na lista dos grupos prioritários, no entanto, pela escassez do imunizante a precedência se dá para trabalhadores da área da saúde, pessoas acima de 75 anos, pessoas de 60 anos, população indígena, população carcerária, e só depois para o setor de segurança.

A pandemia já é responsável pela morte do dobro de policiais em relação aos que perderam a vida em confronto com criminosos em 2020. O município segue o planejamento da vacinação nacional, em conformidade com o registro e licenciamento de vacinas, que no Brasil é de atribuição da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Dados

Em 2018, o número de policiais que cometeram suicídio foi maior que aqueles que morreram em confronto. A taxa de suicídio da categoria é de 23,9%, enquanto da população em geral é de 5,8% por 100 mil habitantes, além da alta taxa de afastamentos por transtornos mentais. A profissão é considerada pela Organização Internacional do Trabalho, a segunda mais perigosa do mundo.

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