DA REDAÇÃO MATO GROSSO MAIS/ GABRIEL RODRIGUES
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O Empresário e Diretor Operacional do Centro de Atendimento Multidisciplinar para Pessoas Inclusivas (Campi), Humberto Silva, informou na manhã deste sábado (6) com exclusividade ao Site Mato Grosso Mais, que protocolou no ano passado, um projeto junto à Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá (SMS), para a implementação de cerca 300 leitos destinados a crianças diagnosticadas com espectro autismo, que nos dias atuais serviriam como leitos de retaguarda para casos de Covid-19.
“Em Cuiabá, nós temos a possibilidade de abertura de até 300 leitos, temos essa possiblidade”, afirmou o Diretor.
Segundo Humberto, o projeto foi entregue a secretária e nunca foi colocado em prática. Hoje convivemos com a falta de leitos na capital cuiabana, seja na rede pública ou privada.
“A gente busca esclarecimento, protocolamos na prefeitura [de Cuiabá] desde ano passado, para a abertura de leitos para autistas, que poderiam ser hoje utilizados para leitos de retaguarda. Como realizamos no Rio Grande do Sul, aqui a gente abriu 100 leitos e agora mais 40 leitos para a prefeitura E nós estamos com o projeto parado ai [em Cuiabá], na Secretaria de Saúde”, ‘disse ele.
O diretor ainda esclarece que inicialmente, os leitos seriam apenas para autistas, pois nem se falava em retaguarda para casos de Covid-19. “Naquela época nem se falava em retaguarda de Covid, mas se já tivesse sido implantado para os autistas, estaríamos disponíveis para receber pacientes de Covid, devido a falta de leitos que a Capital enfrenta”, pontou ele.
“Só para deixar claro, nosso foco é nos pacientes de autismo, mas essa estrutura poderia ser utilizada para auxílio do município de Cuiabá, nosso intuito é ajudar, algo que nunca saiu do papel. Caso seja aprovado, conseguiríamos desafogar o sistema, caso que ocorreu aqui no Sul, desafogamos o sistema, graças a agilidade do prefeito, que foi muito ágil, no sentido de entender a necessidade da população, esse projeto está aí”, concluiu.
OUTRO LADO
Entramos em contato com a assessoria de comunicação da Secretaria Municipal de Saúde, mas não obtivemos respostas. O espaço segue aberto.