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COLAPSO

Saúde pública à beira do “Caos” em Rondonópolis

DA REDAÇÃO / IZABEL TORRES
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Desde o inicio da pandemia do Novo Coronavírus   da Covid-19, hoje (09), foi a primeira vez que a prefeitura de Rondonópolis, através do Comitê de Gestão de Crises chama para o debate os membros do Conselho Consultivo da Cidade criado através de lei em julho do ano passado e que tem por objetivo monitorar os riscos e a eficácia das medidas tomadas pelo Poder Executivo Municipal para minimizar a proliferação do vírus entre a população.

A reunião aconteceu na manhã desta terça-feira (09), nas dependências da prefeitura e foi provocada diante da preocupação  da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) em ao estrangulamento da rede de saúde, que opera em ocupação máxima desde o último dia 24 de fevereiro.

Hoje são  31 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI)  para atendimento aos pacientes com Covid-19  em Rondonópolis, sendo 20 na Santa Casa, 10 no Hospital Regional e 1 no Hospital da Unimed, e, hoje pela manhã a cidade registrava 45 pacientes internados. Só ontem (08), 4 pessoas morreram vitima da Covid-19  em Rondonópolis e durante o mês de fevereiro, foram 22 mortes.

RESULTADOS

Membros do Conselho Consultivo analisaram de forma positiva a iniciativa em serem chamados para as discussões, “através do diálogo é que vamos resolver esse problema da covid em Rondonópolis. Hoje surgiram várias ideias nessa reunião, que devem ser discutidas em uma próxima reunião a ser marcada. Nesse momento é preciso que todos colaborem, inclusive a população, para que medidas mais duras não sejam tomada”, disse Thiago Speransa, representante do Conselho.

Também foi informado nesta reunião que o município deve instalar 10 leitos de UTI nos próximos dias. Os leitos, que à princípio serão locados e terão um custo diário de R$ 7.200,00, vão funcionar no Hospital Municipal Antonio Muniz, o antigo PA.

De acordo com Dr. Fernando Oliveira, Diretor Técnico Unidade de Pronto Atendimento (UPA), a maior dificuldade no momento em relação à instalação de novos leitos gira em torno da carência de profissionais disponíveis, além de estar levando um tempo maior para encontrar respiradores para a compra.

Atualmente, segundo boletim epidemiológico,  Rondonópolis soma a triste marca de 529 mortes provocadas pela Covid-19.

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ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO

  • 9 de março de 2021 às 17:14:22