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Suplente de Fávero se desfiliou do PSL; vaga pode gerar briga

FOLHA MAX / WELINGTON SABINO
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Com a morte do deputado estadual Silvio Fávero (PSL), vítima da Covid-19, quem assume a cadeira na Assembleia Legislativa de Mato Grosso é o pecuarista Gilberto Moacir Cattani, que foi eleito suplente pelo PSL em 2018 com 11.629 votos. Ele tem 48 anos e declarou à Justiça Eleitoral que possui ensino médio completo.

Contudo, atulamente, ele está filiado ao PRTB o que pode levar o PSL a brigar pela vaga e acionar a Justiça na tentativa de colocar na cadeira de deputado o segundo suplente, o empresário Emílio Populo Souza Machado, que disputou a eleição de 2018 com o nome de urna “Dr. Emilio Populo Viação Juina” e obteve 6.364 votos. Ele continua filiado ao PSL além de médico com forte atuação no município de Juína e região, também é ligado ao setor de transporte de passageiros.

Natural do município de Toledo (PR), Gilberto Cattani hoje é morador de Nova Mutum  (264 km de Cuiabá). No meio político mato-grossense ele já ficou conhecido por se envolver numa confusão com um assessor do deputado federal Nelson Barbudo, também do PSL.

Cattani gosta de gravar vídeos em suas redes sociais comentando algumas polêmicas, principalmente sobre assuntos envolvendo o presidente Jair Bolsonaro, de quem ele é apoiador incondicional. Também se apresenta em suas redes sociais como um defensor da luta pela reforma agrária.

Em 2020, ele também gravou vídeos ofendendo a coronel Rubia Fernanda de Oliveira Santos, a Coronel Fernanda, que foi candidata ao Senado pelo Patriotas. Gilberto Cattani a chamou de ““Peppa Pantaneira”, em alusão ao desenho animado que tem como personagem principal uma porca. Na eleição suplementar ao Senado, realizada no dia 20 de novembro,  ele foi suplente do candidato Reinaldo Morais (PSC) que também disputava a eleição, disputando com a coronel o “apoio” do presidente.

Por causa das ofensas,  Cattani foi alvo de uma ação movida pela equipe da Coronel Fernanda que conseguiu decisão assinada pelo juiz Armando Biancardini Candia, do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso, determinando que ele excluísse o vídeo “altamente ofensivo contra todas as mulheres”.

“Chamar uma mulher, com todas as peculiaridades do sexo feminino, de porca, não se trata de uma mera grosseria, mas, sim, de agressão moral covarde”, afirmou o advogado que da militar na ação que foi julgada procedente.

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