https://matogrossomais.com.br/wp-content/uploads/2021/03/COMERCIO.jpg

FORTALECIMENTO

Entidades empresarias se reuniram com MPE para evitar fechamento do comércio

Fonte G1

Visando defender a manutenção das atividades do comércio em funcionamento, além de se discutir medidas de contenção do avanço da Covid-19 em Mato Grosso, a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Cuiabá), Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Mato Grosso (FCDL/MT), Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mato Grosso (Fecomércio), Federação das Associações Comerciais e Empresariais do estado de Mato Grosso (Facmat), Associação Comercial e Empresarial de Cuiabá (ACC) e Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), se reuniram a na tarde desta quarta-feira (24.03) com o procurador-chefe da Procuradoria-Geral de Justiça do Estado de Mato Grosso (MPE), José Antônio Borges. Também participaram outros membros do órgão.

Durante a reunião as entidades representativas assumiram o compromisso de incentivar algumas medidas aos empresários, com intuito de reduzir o deslocamento de funcionários, a fim de tirar a pressão sobre o sistema de transporte coletivo e a circulação de pessoas das ruas, entre elas, estão: Conceder férias para parte dos funcionários; Promover o trabalho remoto, sempre que possível; e Realizar o escalonamento das equipes de trabalho, em horários ou em dias diferentes.

Já em relação às medidas para ajudar na conscientização da sociedade, as propostas são de realização de campanhas pelas entidades, de conscientização sobre a gravidade da situação; Estimular os veículos de imprensa a reforçarem campanhas com finalidade de evitar aglomerações, além de se reforçar medidas de proteção individual.

Conforme as lideranças empresariais garantiram ao procurador-chefe na reunião, “as empresas não são focos de transmissão do vírus, já que o ambiente é controlado com adoção das medidas protetivas e que o fechamento do comércio já demonstrou ser inócuo no passado, sendo que tal medida, caso fosse adotada novamente, causaria falência e desemprego, ampliando ainda mais a desigualdade social no país”.

As entidades também afirmaram que “as aglomerações são o maior problema, e que ações enérgicas de coibição devem ser adotadas pelo poder executivo, como restrição da capacidade no transporte público, policiamento ostensivo, inclusive com a proibição de bebidas alcoólicas, como uma medida que ajudaria neste propósito e ainda a testagem e o tratamento precoce de modo mais amplo”.

Contudo, após ouvir as argumentações dos empresários, Dr José Antônio afirmou que o MPE só irá acionar a justiça caso o governo estadual não adote medidas de contenção da propagação do vírus. Ele também garantiu que levará ao conhecimento do governador as propostas do setor empresarial.

Veja Mais

Deixe seu Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *


ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO

  • 25 de março de 2021 às 11:30:37