DA REDAÇÃO/IZABEL TORRES
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Com 13 votos favoráveis e seis contrários, a Câmara de Vereadores de Rondonópolis derrubou o projeto de autoria do executivo que criava a taxa de utilização dos Ecopontos e possibilitava o funcionamento dos locais. Essa foi a segunda votação do projeto que precisa de 14 votos para passar. Em primeira votação, o projeto teve apenas três votos contrários.
PRESIDENTE RECONHECE QUE ERROU E PEDE DESCULPA
O vereador Roni Magnani, presidente da Câmara, disse abertamente, logo depois de perceber o resultado da votação, que deveria ter votado, uma vez que o projeto precisava de 14 votos para ser aprovado. “Não me perdoo por isso, eu deveria ter votado, mas achei que o projeto seria aprovado, mesmo porque já havíamos conversado antes (se referindo a um determinado grupo de vereadores), e tínhamos os 14 votos necessários, eu não esperava que na hora “H”, um deles ia mudar o voto”, lamentou Magnani, pois o projeto foi rejeitado por um voto.
“Eu procuro não me posicionar nas votações porque eu só posso votar em caso de empate e quórum qualificado (número mínimo necessário para que a votação aconteça), procuro dar liberdade ao parlamento. Agora, projeto que tinha parecer favorável de todas as comissões e que havia sido aprovado na primeira votação, a gente perder por um voto na segunda votação, é um retrocesso”, desabafou Magnani.
CONTRASSENSO
Roni Magnani disse também que é até um contrassenso ele defender fortemente a limpeza da cidade e um local adequado para o descarte de entulhos e agora o projeto ser reprovado pela diferença de um voto. “Esse voto teria que ser o meu”, finaliza Magnani.
RETORNO
Ainda segundo Magnani, ele já conversou com o vereador Reginaldo dos Santos (SD), líder do prefeito, e com o vereador Dico, também da base aliada do prefeito e eles defendem que a matéria deva retornar à Câmara, inclusive com propostas que serão discutidas com a classe dos jardineiros, que seriam os profissionais a usar com mais frequência os locais.
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