
O GLOBO / ATHOS MOURA
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O relator do Orçamento 2021, senador Márcio Bittar (MDB-AC), descartou todas as propostas feitas no relatório setorial do Meio Ambiente, relatado por Nilto Tatto, (PT-SP). Resultado: este ano, a pasta terá o menor orçamento desde 2000.
Previsto para ser votado esta semana, o relatório de Bittar mantém valor imaginado pelo governo para o ministério: R$ 1,79 bilhão, o que representa R$ 1,09 bilhão a menos do que o orçamento de 2019.
Bittar ainda fez um agrado ao ministro Ricardo Salles e acrescentou R$ 200 milhões para a área de Qualidade Ambiental Urbana do Ministério do Meio Ambiente, que atua em locais como lixões.
O projeto é uma agenda de Salles, que pretende desviar o foco dos desmatamentos e valorizar a agenda urbana.
Tatto havia aprovado como relatório setorial da CMO, junto com parlamentares e líderes da organização política Rede de Ação Política pela Sustentabilidade (RAPS), um orçamento extra de R$ 60 milhões para o ICMBio e outros R$ 20 milhões para o Ibama, para ações de combate a desmatamento e incêndios.