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NOVO DECRETO

Mauro estuda lockdown, mas avalia que insubordinação da população não dará resultados

DA REDAÇÃO / LEONARDO MAURO
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Como já anunciado pelo Site Mato Grosso Mais (leia), o Governo do Estado de Mato Grosso, na pessoa do governador Mauro Mendes (DEM), já estuda a implementação de um verdadeiro Lockdown no Estado, em entrevista à CBN nesta quinta-feira (25), Mauro disse que está analisando o Lockdown e que novo decreto deve ser imposto ainda hoje.

Indagado pela rádio sobre o ‘fecha tudo’, Mendes tentou explicar os seus motivos para não impor essa última medida e a mais rigorosa de combate ao coronavírus, então ele respondeu.

“Eu estou analisando isso, hoje nós teremos uma decisão, o novo decreto deve circular hoje e nós já temos níveis de restrições impostas. Talvez a gente vai apertar dentro daquilo que é minha competência, agora é muito difícil você, onde existe um número grande de pessoas não querendo algo, e você impor, você manda as pessoas não obedecem”, respondeu o governador.

O chefe do Executivo Estadual demonstrou sua preocupação com a onda de “insubordinação” que a população vem tendo neste período de pandemia. Ele disse que mesmo impondo um lockdown as pessoas não vão seguir o decreto e que esse desrespeito pode ser muito grave e gerar uma revolta popular.

“Lamentavelmente hoje no país, no Brasil, está se consolidando um conceito, um sentimento de insubordinação, as pessoas não querem obedecer às autoridades, o desrespeito as pessoas, as leis, é algo que está ficando latente em nosso país, isso é muito perigoso, muito ruim e em algum momento isso pode fugir do controle”, completou Mauro.

Com medo de uma revolta popular, um maior desgaste no meio comercial de Mato Grosso, um afastamento dos eleitores, apoiadores do presidente Jair Bolsonaro que não indica de forma nenhuma o fechamento de tudo para combater à Covid-19 e principalmente com a eleição governamental batendo na porta, Mauro Mendes não quer assumir esse risco de impor um verdadeiro lockdown no Estado.

“Dificilmente vai ser o lockdown, por que, a gente tentou fazer uma antecipação do feriado e a Assembleia rejeitou, quase foi por unanimidade. É um direito que a sociedade tem de escolher o seu caminho e ela o faz através dos seus representantes… A grande maioria não quer isso (lockdown), então a gente vai apertar o nível de restrição”, explicou o democrata.

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  • 25 de março de 2021 às 13:28:02