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CONSCIÊNCIA AMBIENTAL

Agropecuária investe R$ 240 mil em recuperação de curso d’água

Da assessoria

Após identificar degradação no curso d’água em uma de suas propriedades, a Fazenda Buriti, a Agropecuária Mônica LTDA investiu cerca de R$ 240 mil em sua recuperação. O processo está sendo feito por meio de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado com o Ministério Público do Estado (MP-MT) por iniciativa da própria empresa. O objetivo é recuperar a Bacia Hidrográfica São Lourenço e fortalecer a consciência ambiental, valor que ganha cada vez mais espaço no mercado produtor.

Todo o processo está sendo conduzido pelo engenheiro Edson Mendes, que explica a importância de as propriedades agirem de forma voluntária para solucionar esse tipo de problema.

“A principal importância é o cuidado com o planeta. Mas essa ação voluntária de procurar solucionar antes mesmo de haver penalidades também garante o selo verde à empresa. No mercado internacional, commodities produzidas com responsabilidade ambiental são cada vez mais valorizadas. A soja de quem tem selo verde tem maior valor agregado”, explicou.

O engenheiro também explica que a ação de recuperação voluntária também dá celeridade. Costumeiramente, quando alguma degradação é identificada, caso a empresa não faça as adequações de forma voluntária, um grande processo burocrático é aberto na Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema).

“Nós estamos dando celeridade na recuperação desta área, mostrando a boa-fé da Agropecuária Mônica LTDA em promover a consciência ambiental em contribuir para a Bacia Hidrográfica São Lourenço”, detalhou.

O TAC foi firmado com o promotor Ari Madeira Costa, da 6ª Promotoria de Justiça Cível de Rondonópolis. O trabalho desenvolvido é acompanhado tecnicamente pela engenheira agrícola Milly Siqueira Cardinal, do MP-MT.

Toda a ação de recuperação da bacia está sendo promovida pelo promotor, que tem intimado os produtores que estão em seu entorno. A adesão é voluntária a cada empresa e proporciona agilidade na resolução dos problemas ambientais encontrados.

*FASES*
O procedimento de recuperação já está em sua segunda fase. A primeira etapa consistiu em extrair toda a soja plantada no local, até garantir o espaçamento de 30 metros de largura para o fluxo d’água. Ao todo, 10 hectares de soja foram extraídos, o que representa cerca de R$ 80 mil.

Após a extração da soja, árvores nativas foram plantadas no lugar. Agora, nesta segunda fase, a agropecuária realiza o procedimento de coroamento, que é a retirada de qualquer outra planta, grama ou mato que tenha nascido em volta das árvores. Isso porque eles podem acabar entrando em disputa por nutrientes.

No local também foi feito o processo de terraço, que consiste em corrigir o curso de nível em terrenos muito inclinados, o que resulta em evitar a erosão do solo.

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  • 26 de abril de 2021 às 12:15:03