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DADOS DO IBGE

Combustíveis puxam alta de 0,6% da prévia da inflação de abril

Reprodução / EPTV

A prévia da inflação oficial desacelerou e subiu 0,6% em abril, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira (27), pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O resultado foi novamente puxado pelo salto de 4,87% no preço dos combustíveis.

Com o novo avanço, o IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15) acumula alta de 2,82% neste ano e de 6,17% nos últimos 12 meses, acima dos 5,52% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores.  Em abril de 2020, a taxa foi de -0,01%.

Se confirmado, o índice vai figurar, pelo segundo mês consecutivo, acima do teto da meta definida pelo CMN (Conselho Monetário Nacional) para o índice oficial de preços, de 3,75%, com margem de 1,5 ponto percentual para mais (5,25%) ou para menos (2,25%).

Apesar da desaceleração, os itens que correspondem ao grupo de transportes (1,76%) continuam sendo a principal influência no índice e a gasolina (5,49%) permanece como o produto com o principal impacto, ainda que com uma variação menor do que o mês anterior (11,18%). Os preços do óleo diesel (2,54%) e do etanol (1,46%) tiveram altas, mas também inferiores às registradas em março, de 10,66% e 16,38%, respectivamente.

No grupo de habitação (0,45%), o maior impacto veio do gás de botijão (2,49%), que acumula alta de 20,22% nos últimos 12 meses. Na energia elétrica (0,47%), destaca-se a variação de 4,34% no Rio de Janeiro, guiada pelos reajustes tarifários de 4,66% e 4,5% nas concessionárias. Em abril, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) manteve a bandeira amarela, que acrescenta na conta de luz R$ 1,343 a cada 100 quilowatts-hora consumidos.

Alimentos

Após subir em ritmo menor entre dezembro e março, o grupo de alimentação e bebidas (0,36%) voltou a acelerar e representou a segunda maior alta do mês de abril, com variações positivas do pão francês (1,73%) e do leite longa vida (1,75%), cujos preços haviam recuado no mês anterior.

Ainda no setor de alimentos, outro destaque é a alta de 0,79% na alimentação fora do domicílio, com variações positivas nos dois principais componentes: lanche (1,34%) e refeição (0,57%), que aceleraram em relação a março.

As carnes seguem em alta (0,61%), embora tenham apresentado variação menor que a de março (1,72%). Já os principais impactos negativos no grupo vieram da cenoura (-13,58%), da batata-inglesa (-5,03%), das frutas (-2,91%) e do arroz (-1,44%).

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